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Tensão cresce enquanto Xi busca aproximação com a União Europeia e Bruxelas cobra reequilíbrio comercial

Publicado 24/07/2025 • 17:39 | Atualizado há 1 dia

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • Enquanto Xi Jinping prometia aprofundar os laços com a União Europeia, a principal autoridade do bloco expressava preocupação com o crescente desequilíbrio comercial, evidenciando as tensões por trás dos gestos diplomáticos.
  • Xi classificou a relação bilateral como "benéfica para ambos os lados" e disse que os laços entre China e União Europeia estão ainda mais importantes diante do aumento das tensões geopolíticas pelo mundo.
  • Já o presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foram mais duros ao cobrar de Xi uma resposta para o crescente desequilíbrio comercial entre as duas potências econômicas.

Enquanto Xi Jinping prometia aprofundar os laços com a União Europeia, a principal autoridade do bloco expressava preocupação com o crescente desequilíbrio comercial, evidenciando as tensões por trás dos gestos diplomáticos.

Xi classificou a relação bilateral como “benéfica para ambos os lados” e disse que os laços entre China e União Europeia estão ainda mais importantes diante do aumento das tensões geopolíticas pelo mundo.

“Quanto mais difícil e complicada a situação internacional fica, mais China e UE precisam se comunicar, fortalecer a confiança mútua e aprofundar a cooperação”, afirmou Xi aos líderes europeus, segundo tradução da CNBC.

Já o presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foram mais duros ao cobrar de Xi uma resposta para o crescente desequilíbrio comercial entre as duas potências econômicas.

“Chegamos a um ponto de virada. Reequilibrar nossa relação bilateral é fundamental”, disse Von der Leyen, de acordo com comunicado oficial, ressaltando que ambos os lados precisam “reconhecer as preocupações de cada um e apresentar soluções concretas”.

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Tensões comerciais e preocupações econômicas

As disputas comerciais ganharam destaque no mundo todo este ano, especialmente nas relações entre União Europeia e China, pressionadas pelo excesso de oferta industrial chinesa diante da demanda interna enfraquecida.

O bloco europeu, considerado o segundo maior parceiro comercial da China, elevou tarifas sobre carros elétricos chineses no ano passado para proteger a indústria local. Como resposta, Pequim abriu investigações antidumping contra conhaques, laticínios e carne suína europeus.

“O que vimos foi uma repetição das posições de cada lado”, avaliou Daniel Balazs, pesquisador da Escola de Estudos Internacionais S. Rajaratnam, destacando as diferenças nos objetivos de cada parte.

A União Europeia busca “laços econômicos mais equilibrados” e quer que a China faça mais para pressionar a Rússia a negociar o fim da guerra na Ucrânia. Já Pequim quer o fim das restrições europeias a empresas chinesas e a suspensão das tarifas sobre carros elétricos.

No início deste mês, Von der Leyen afirmou que a China estaria “dando suporte à economia de guerra da Rússia”.

Somente no primeiro semestre deste ano, a China acumulou um superávit comercial de quase US$ 143 bilhões (cerca de R$ 770 bilhões) com a União Europeia, um aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados oficiais das alfândegas chinesas.

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