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Trump mantém tarifa de 157% para China caso não haja acordo e fala de terras raras e Taiwan
Publicado 20/10/2025 • 13:49 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/10/2025 • 13:49 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve nesta segunda-feira (20) a ameaça de aplicar tarifas de até 157% sobre produtos chineses caso não haja acordo comercial com Pequim até 1º de novembro. A fala foi feita após reunião com o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, em Washington, e reacendeu a tensão no eixo EUA–China–Taiwan.
Atualmente, a China já paga 55% de tarifas médias sobre exportações para o mercado americano, número que inclui sobretaxas aplicadas a diversos setores desde o início do novo mandato de Trump. O republicano afirmou que, se o governo chinês não recuar das restrições à exportação de minerais raros, o total subirá para até 157%, o que, segundo ele, “tornaria inviável o comércio entre as duas maiores economias do mundo”.
Apesar de adotar um tom mais diplomático — dizendo que “ama a China” e mantém boa relação com o presidente Xi Jinping —, Trump destacou que os minerais estratégicos e a balança comercial continuam sendo os eixos centrais das negociações.
“Os Estados Unidos têm algo mais forte que a China: as tarifas. Se elas subirem para 155% ou 157%, o comércio simplesmente deixará de existir”, afirmou.
Durante o encontro, Trump e Albanese assinaram um acordo de cooperação para o fornecimento de minerais raros, essenciais para setores de defesa, energia e tecnologia. A Austrália — que detém uma das maiores reservas mundiais — comprometeu-se a investir US$ 800 bilhões em um fundo para ampliar a exploração e garantir fornecimento direto aos EUA, reduzindo a dependência de insumos vindos da China.
Segundo Trump, a parceria vinha sendo negociada havia cinco meses e reforça a estratégia americana de segurança mineral.
“A Austrália está se tornando um parceiro-chave dos Estados Unidos. É uma relação em que os dois lados saem ganhando”, disse o presidente.
Questionado sobre uma possível negociação com Pequim que envolveria abrir mão do apoio norte-americano a Taiwan em troca de um acordo comercial, Trump evitou responder diretamente:
“Não quero comentar sobre isso”, afirmou.
A recusa reforça o tom cauteloso e estratégico adotado por Washington diante da escalada de tensões no Estreito de Taiwan, área que a China considera parte de seu território.
Para Renan Souza, analista de política internacional do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, as declarações mostram que Trump está reconstruindo sua agenda de pressão sobre Pequim, combinando tarifas econômicas, controle tecnológico e influência diplomática.
“Trump reposiciona os Estados Unidos no centro da disputa global. Ao acenar com 157% de tarifas, ele deixa claro que o diálogo comercial virá acompanhado de dissuasão política. O silêncio sobre Taiwan é intencional: ele quer manter a incerteza como ferramenta de poder”, analisa Souza.
O especialista acrescenta que a assinatura do acordo com a Austrália reforça a estratégia de segurança energética e industrial dos EUA, ao mesmo tempo em que amplia a coalizão de países alinhados à contenção da influência chinesa no Indo-Pacífico.
Trump encerrou a coletiva afirmando esperar “um acordo fantástico com a China”, mas reiterou que as tarifas permanecerão em vigor até que Pequim flexibilize suas barreiras e permita o comércio de minerais críticos considerados vitais para a economia global.
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