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Trump diz que estuda nova tarifa para países que importam energia russa; Brasil pode ser afetado
Publicado 05/08/2025 • 18:48 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 05/08/2025 • 18:48 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
Presidente dos EUA, Donald Trump
JULIA DEMAREE NIKHINSON/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou em entrevista coletiva que o enviado especial Steve Witkoff embarca nesta quarta-feira (6) para Moscou, onde se reunirá com autoridades do alto escalão russo. A visita acontece em um momento crítico da diplomacia americana, a dois dias do fim do prazo estabelecido por Trump para que a Rússia encerre sua ofensiva militar na Ucrânia ou enfrente uma nova rodada de sanções econômicas.
Mas um detalhe chamou atenção no pronunciamento. Questionado sobre a possibilidade de aplicação de uma tarifa de 100% para produtos de países que continuam comprando energia da Rússia, Trump afirmou que não mencionou “um percentual específico”, mas indicou que medidas estão sendo avaliadas e que decisões poderão ser tomadas “em um curto período”. O presidente norte-americano já tinha anunciado uma tarifa de 25% sobre produtos indianos pelo mesmo motivo.
“Eles estão abastecendo a máquina de guerra. Se continuarem fazendo isso, não vou ficar satisfeito”, disse Trump.
Caso a tarifação se estenda para outros países que compram produtos russos, a medida pode afetar o Brasil, que está entre os principais parceiros comerciais da Rússia no setor energético. Segundo o Centre for Research on Energy and Clean Air (CREA), o país foi o segundo maior importador de diesel russo em 2024, com gastos estimados em R$ 38 bilhões. O dado reforça a pressão diplomática sobre nações que, na avaliação dos EUA, ajudam a sustentar a máquina de guerra russa.
Leia mais:
Mesmo com exceções, tarifas dos EUA devem tirar R$ 25,8 bilhões do PIB brasileiro, estima Fiemg
Fontes do governo norte-americano informaram que a missão busca uma última tentativa de diálogo direto com o Kremlin antes da implementação de tarifas mais severas, que podem atingir em cheio aliados comerciais de Moscou. Não foram divulgados detalhes sobre a agenda oficial da viagem, mas o gesto é interpretado como um sinal de que Washington ainda aposta em uma solução negociada.
Na véspera da visita, Trump endureceu o discurso ao assinar uma nova ordem executiva que amplia a possibilidade de tarifas de até 100% sobre produtos oriundos de países que continuam comprando energia da Rússia. “Se o preço da energia cair mais US$ 10 por barril, Putin vai ter que parar de matar pessoas. A economia dele está em colapso”, afirmou o presidente à emissora CNBC.
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