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Apple e Trump detalham expansão de investimentos de US$ 100 bilhões nos EUA

Publicado 06/08/2025 • 18:41 | Atualizado há 2 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • A Apple anunciou nesta quarta-feira (6) que vai investir mais US$ 100 bilhões (R$ 548,25 bilhões) em empresas e fornecedores americanos nos próximos quatro anos.
  • A empresa informou que vai destinar US$ 2,5 bilhões (R$ 13,7 bilhões) para financiar uma grande expansão em parceria com a Corning, fabricante do vidro usado nos iPhones em Kentucky.
  • A Apple afirmou que esse investimento deve incentivar empresas estrangeiras a comprar mais peças fabricadas nos Estados Unidos. Esse compromisso se soma ao anúncio de US$ 500 bilhões (R$ 2,74 trilhões) feito pela Apple em fevereiro.

Tim Cook, CEO da Apple, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciaram nesta quarta-feira (6) que a empresa vai investir mais US$ 100 bilhões (cerca de R$ 548,25 bilhões, na cotação atual) em empresas e fornecedores norte-americanos ao longo dos próximos quatro anos.

A empresa afirmou que seu investimento incentivaria empresas estrangeiras a comprar mais peças fabricadas nos EUA. O compromisso se soma ao anúncio de US$ 500 bilhões (R$ 2,74 bilhões) feito pela Apple em fevereiro.

“Esse é o maior investimento que a Apple já fez nos Estados Unidos e em qualquer outro lugar”, afirmou Trump. “Como vocês sabem, a Apple já investiu um pouco em outros países, não vou dizer quais, mas alguns, e agora estão voltando para casa”.

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Trump disse que esperava que novas fábricas nos EUA fossem construídas em breve, com base em suas políticas.

“Há muitas fábricas e muitas usinas que estão em construção ou que começarão a ser construídas em breve”, disse Trump. “Então, não posso dizer exatamente quando, mas quero estar por aqui daqui a um ano”.

Detalhes do programa de manufatura americana e parcerias estratégicas

A Apple informou que criou o chamado Programa de Manufatura Americana, que inclui empresas como Corning, Coherent, GlobalWafers, Applied Materials, Texas Instruments, Samsung, GlobalFoundries, Amkor e Broadcom.

Como parte fundamental do programa, a Apple disse que vai investir US$ 2,5 bilhões (R$ 13,7 bilhões) para ampliar a parceria com a Corning, responsável pelo vidro dos iPhones fabricado em Kentucky. A empresa garantiu que todo o vidro usado nos iPhones e Apple Watches será produzido nos EUA.

Cook presenteou Trump com uma lembrança feita a partir do vidro da Corning.

A Apple também anunciou um contrato de fornecimento de longo prazo com a Coherent para produzir lasers usados no sistema de reconhecimento facial dos iPhones.

Fortalecimento da cadeia de fornecedores e produção nacional de chips

A empresa explicou que sua cadeia de fornecedores nos EUA deve produzir mais de 19 bilhões de chips para seus produtos este ano. Isso inclui semicondutores fabricados pela TSMC no Arizona e também wafers de produção americana da GlobalWafers, além de chips da Texas Instruments. Segundo a Apple, vai haver uma parceria com a Texas Instruments para instalar novos equipamentos em fábricas nos estados de Utah e Texas.

A GlobalFoundries, uma fabricante americana de chips mais antigos, principalmente para o governo dos EUA, revelou que vai produzir tecnologia de carregamento sem fio no estado de Nova York.

A Apple havia dito anteriormente que investiria US$ 500 milhões (R$ 2,74 bilhões) em uma fábrica de terras raras e que construiria uma fábrica de servidores de IA no Texas.

“Adoro que vocês estejam fazendo isso”, disse Trump após ler uma lista de anúncios da Apple.

Não é o primeiro compromisso da Apple nos EUA

A Apple já fez anúncios parecidos anteriormente. Em 2018, sob pressão durante o primeiro governo Trump, a empresa prometeu investir US$ 350 bilhões (R$ 1,92 trilhão) nos EUA em cinco anos, o que daria cerca de US$ 70 bilhões (R$ 383,7 bilhões) por ano. Em 2021, anunciou planos para investir US$ 430 bilhões (R$ 2,75 trilhões) no país em cinco anos, uma média de US$ 86 bilhões (R$ 471,5 bilhões) por ano. Agora, com o anúncio desta quarta-feira (6), a Apple atinge US$ 600 bilhões (R$ 3,29 trilhões) em quatro anos, ou seja, US$ 125 bilhões (R$ 685,3 bilhões) ao ano.

A empresa também enfrenta tarifas crescentes, que podem afetar seus lucros. Atualmente, a Apple paga tarifas impostas a importações chinesas desde o início deste ano, e deve encarar impostos de importação ainda mais altos sobre semicondutores quando o governo Trump concluir a chamada investigação da Seção 232.

Em maio, a Apple afirmou que a maioria dos celulares vendidos nos EUA está sendo montada na Índia para evitar as tarifas sobre produtos chineses. Apesar de as taxas sobre produtos da Índia subirem para 25%, fontes da Casa Branca disseram à CNBC que a Apple deve ser “pouco afetada” por esse aumento. Segundo a Apple, as tarifas podem custar até US$ 1,1 bilhão (R$ 6,03 bilhões) à empresa neste trimestre.

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