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Trump diz que falou com Putin após reunião com europeus

Publicado 26/08/2025 • 00:44 | Atualizado há 2 horas

AFP

KEY POINTS

  • Donald Trump confirmou ter conversado com Vladimir Putin após o encontro com Zelensky e líderes europeus, classificando o diálogo como "boa conversa", mas criticou os bombardeios russos que continuam ocorrendo após seus contatos, como em Kyiv.
  • Há contradições sobre acordos: Trump afirmou que Putin aceitou um encontro bilateral com Zelensky, mas o Kremlin negou a existência de planos para tal reunião, com Trump justificando a relutância russa com "porque ele não gosta dele" (Zelensky).
  • Enquanto Trump diz acreditar que um fim da guerra está "próximo", o secretário de Estado Marco Rubio mantém diálogo com aliados europeus e ucranianos por um "acordo negociado", mas a posição dos EUA segue ambígua ao apoiar a restrição russa à entrada da Ucrânia na OTAN.
Trump e Putin logo após reunião no Alasca.

Trump e Putin logo após reunião no Alasca

Drew Angerer/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (25) que conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, após o encontro da semana passada em Washington com Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, e líderes europeus.

Segundo Trump, a última vez que teria falado com Putin foi em 18 de agosto, quando interrompeu as conversas com Zelensky e os europeus na Casa Branca para ligar para o líder russo.

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Detalhes da comunicação entre Trump e Putin

Sim, falei”, respondeu Trump aos repórteres, ao ser questionado se havia conversado com Putin desde então.

Questionado sobre como foi a conversa mais recente, Trump disse: “Toda vez que converso com ele, é uma boa conversa. Mas, infelizmente, logo depois uma bomba cai em Kyiv ou em algum outro lugar. Aí eu fico muito irritado com isso.”

Trump também se reuniu com Putin no Alasca, em 15 de agosto, em uma cúpula histórica que buscava avançar em um acordo para encerrar a invasão russa à Ucrânia.

Após o telefonema de 18 de agosto, Trump afirmou que Putin havia concordado em participar de um encontro bilateral com Zelensky, mas Moscou declarou posteriormente que não há planos para essa reunião.

Ao ser questionado sobre por que Putin parecia não querer se encontrar pessoalmente com Zelensky, Trump respondeu: “Porque ele não gosta dele.”

Mesmo assim, Trump disse acreditar que um acordo para acabar com a guerra da Rússia contra a Ucrânia está próximo.

Acho que vamos conseguir encerrar essa guerra”, afirmou.

Cooperação entre aliados

Após as conversas com Zelensky e líderes europeus, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, concordou em manter o diálogo entre os aliados para buscar um acordo futuro.

Segundo o Departamento de Estado, Rubio participou nesta segunda-feira (25) de uma ligação conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia e representantes do Reino Unido, França, Finlândia, Alemanha, Itália, Polônia e da União Europeia.

Os ministros concordaram em “seguir cooperando nos esforços diplomáticos para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia por meio de um acordo negociado e duradouro”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott.

Posição da Itália

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, cujo governo de direita tem atuado para aproximar os Estados Unidos e os europeus, voltou a pedir garantias à Ucrânia inspiradas na promessa de defesa coletiva da OTAN.

Segundo comunicado do ministério, Tajani “ressaltou a importância de garantias de segurança concretas e confiáveis para a Ucrânia, especialmente no fortalecimento das Forças Armadas ucranianas e da indústria de defesa do país”.

Ele acrescentou que a Itália está pronta para participar de operações de desminagem em terra e no mar.

Na semana passada, Trump afirmou de forma vaga a Zelensky que há avanços nas garantias de segurança, mas tem reiterado apoio à posição russa de impedir a entrada da Ucrânia na OTAN.

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