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Trump processa Murdoch por US$ 10 bilhões por matéria do WSJ sobre carta de aniversário a Epstein
Publicado 19/07/2025 • 08:48 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 19/07/2025 • 08:48 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Donald Trump, presidente dos EUA
EVAN VUCCI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu na sexta-feira (18) sua ameaça de processar o magnata da mídia Rupert Murdoch, depois que o Wall Street Journal publicou um artigo dizendo que Trump enviou ao então amigo Jeffrey Epstein uma carta “obscena” para comemorar seu 50º aniversário.
Trump, que nega ter escrito a carta, pede na Justiça uma indenização de no mínimo US$ 10 bilhões (cerca de R$ 55,8 bilhões, na cotação atual) no processo, alegando difamação.
Foram nomeados como réus no processo, que corre na Justiça Federal no Distrito Sul da Flórida: Murdoch, sua empresa News Corp, o CEO da companhia, Robert Thomson, a editora do Journal, Dow Jones & Co., e os dois repórteres que escreveram o artigo publicado na noite de quinta-feira (17).
Um porta-voz da Dow Jones enviou a seguinte declaração à CNBC: “Temos total confiança no rigor e na precisão da nossa reportagem, e defenderemos vigorosamente contra qualquer ação judicial”.
A ação ocorre no momento em que Trump enfrenta crescente pressão para que o Departamento de Justiça divulgue os arquivos investigativos sobre Epstein, que se suicidou em agosto de 2019 após ser preso sob acusação federal de tráfico sexual de menores.
O artigo do WSJ afirma que a carta, supostamente escrita por Trump a Epstein em 2003, estava entre os documentos analisados por investigadores criminais que acabaram construindo casos contra Epstein e sua cúmplice condenada, Ghislaine Maxwell — que, segundo informações, teria solicitado a carta ao então presidente.
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“Acabamos de entrar com um PROCESSO JUDICIAL PODEROSO contra todos os envolvidos na publicação do falso, malicioso, difamatório e FALSO artigo da inútil ‘folha’ que é o Wall Street Journal,” escreveu Trump em uma postagem na Truth Social nesta sexta-feira.
O processo afirma que “os réus Khadeeja Safdar e Joseph Palazzolo coescreveram e publicaram um artigo amplamente focado no presidente Trump, que alegava falsamente que ele teria escrito, desenhado e assinado um cartão para desejar feliz aniversário de 50 anos ao falecido — e completamente desacreditado — Jeffrey Epstein”.
“Para tentar ligar de forma inseparável o presidente Trump a Epstein, os réus Safdar e Palazzolo alegam falsamente que a linguagem lasciva da carta aparece dentro de um desenho de uma mulher nua, feito com marcador grosso”, alega o processo.
“Pior ainda, os réus Safdar e Palazzolo afirmam falsamente, como se fosse fato, que o presidente Trump desenhou os seios da mulher nua e assinou seu nome ‘Donald’ abaixo da cintura dela, ‘imitando pelos pubianos’”.
“Apesar das falhas gritantes de ética jornalística e dos padrões de precisão na reportagem, os réus Dow Jones e News Corp — sob a direção de Murdoch e Thomson — publicaram para o mundo declarações falsas, difamatórias e maliciosas escritas pelos repórteres”, afirma a ação.
Mais cedo na sexta-feira, Trump também comentou a acusação no Truth Social: “Estou ansioso para ver Rupert Murdoch testemunhar no meu processo contra ele e seu ‘monte de lixo’ de jornal, o WSJ. Vai ser uma experiência interessante!!!”.
O Wall Street Journal anunciou na sexta-feira que se defenderá “vigorosamente” após o processo por difamação apresentado por Donald Trump.
“Temos plena confiança no rigor e na precisão de nosso trabalho jornalístico e nos defenderemos vigorosamente contra qualquer ação”, disse um porta-voz do Dow Jones, o grupo proprietário do jornal americano, que faz parte do conglomerado de mídia do magnata Rupert Murdoch.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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