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Trump insinua avanço em negociações de paz no Oriente Médio às vésperas de encontro com Netanyahu
Publicado 28/09/2025 • 14:09 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 28/09/2025 • 14:09 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insinuou neste domingo (28) que há um avanço nas negociações para um acordo de paz no Oriente Médio. A declaração ocorre na véspera da visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, à Casa Branca.
“Temos uma oportunidade real de alcançar algo grande no Oriente Médio. Todos a bordo para algo especial, pela primeira vez. Vamos conseguir!”, escreveu Trump em sua plataforma Truth Social.
Na sexta-feira (26), Trump já havia dito acreditar ter um “acordo” para encerrar a guerra em Gaza, após apresentar a Netanyahu e a líderes árabes e muçulmanos um plano de paz de 21 pontos.
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Segundo fontes diplomáticas, a proposta americana prevê:
O plano também cogita o retorno da Autoridade Palestina (AP) ao comando de Gaza, sob reformas estruturais. Esse ponto, no entanto, é considerado uma linha vermelha para parte da coalizão de Netanyahu.
Há ainda a possibilidade de criação de uma força internacional de segurança, com tropas palestinas, árabes e muçulmanas, para administrar o território após a retirada israelense.
O primeiro-ministro israelense resiste a aceitar algumas condições. Em discurso na ONU, Netanyahu classificou a criação de um Estado palestino como um “suicídio nacional” e prometeu “terminar o trabalho” contra o Hamas.
Dentro de Israel, protestos de familiares de reféns e opositores ao governo pedem que Netanyahu aceite o cessar-fogo. A oposição liderada por Yair Lapid ofereceu uma “rede de segurança” parlamentar para aprovar um acordo, mas há incerteza sobre apoio mais amplo.
Do lado internacional, o isolamento de Israel cresce. Países como Reino Unido, França, Canadá e Austrália reconheceram oficialmente o Estado da Palestina nesta semana, rompendo com a linha histórica liderada pelos EUA.
Especialistas avaliam que Netanyahu tem poucas alternativas além de negociar. “Os Estados Unidos e Trump se tornaram quase seu único aliado internacional”, disse Eytan Gilboa, da Universidade Bar-Ilan.
Ainda assim, pontos como a volta da Autoridade Palestina e o desenho da força internacional de segurança podem derrubar a coalizão de direita de Netanyahu. Ministros mais radicais já ameaçam deixar o governo caso o premiê aceite tais condições.
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 deixou 1.219 mortos em Israel, a maioria civis, e 251 pessoas sequestradas; 47 seguem cativas em Gaza, incluindo 25 que o exército considera mortas.
A ofensiva israelense de represália provocou 66.005 mortes na Faixa de Gaza, em sua maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde local, considerados confiáveis pela ONU.
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