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Trump pode igualar tarifas da UE sobre China e Índia para pressionar Putin, diz autoridade dos EUA

Publicado 10/09/2025 • 10:31 | Atualizado há 4 horas

AFP

KEY POINTS

  • Trump estaria pronto para impor tarifas de 50% a 100% sobre países que compram petróleo russo, como China e Índia, caso a UE adote medidas semelhantes, visando cortar receitas que financiam a guerra na Ucrânia.
  • As discussões incluem autoridades dos EUA e representantes da UE, com foco em sanções secundárias e na necessidade de ação conjunta para aumentar a pressão econômica sobre Moscou.
  • Além das tarifas, são discutidos congelamento de ativos russos e novas sanções da UE, incluindo contra a Lukoil, como parte de uma estratégia mais ampla para enfraquecer a economia russa e apoiar negociações de paz.

Foto oficial da Casa Branca por Daniel Torok

O presidente Donald Trump sedia uma reunião multilateral com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e líderes europeus, na segunda-feira, 18 de agosto de 2025, no Salão Leste da Casa Branca.

Os Estados Unidos estão prontos para ampliar as tarifas contra compradores de petróleo russo para atingir a receita que Moscou precisa para financiar a guerra na Ucrânia, disse uma autoridade americana à AFP nesta terça-feira (10).

Durante uma ligação para conversas entre representantes dos Estados Unidos e da União Europeia, o presidente Donald Trump levantou a possibilidade de impor tarifas entre 50% e 100% sobre compradores de petróleo como China e Índia, contou a fonte, que não estava autorizada a falar publicamente sobre esses detalhes.

As negociações acontecem enquanto o enviado de sanções da UE, David O’Sullivan, que lidera os esforços do bloco para evitar que Moscou drible as sanções, comanda uma delegação em Washington para reuniões na última segunda-feira (9) e terça-feira (10).

Participação de Trump e foco na origem dos recursos russos

Segundo a autoridade americana, Trump participou das discussões nesta terça-feira (10) ao lado do primeiro-ministro da Ucrânia.

“A fonte do dinheiro para a máquina de guerra russa são as compras de petróleo feitas por China e Índia”, acrescentou o representante dos EUA. “Se você não ataca a origem desses recursos, não tem como parar a máquina de guerra.”

Também participaram das conversas o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e representantes do Escritório do Representante de Comércio dos EUA e do Departamento de Estado.

No entanto, o funcionário do governo enfatizou que, embora Trump esteja “pronto para agir”, ele acredita que “a UE precisa estar junto com a gente”.

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Pressão conjunta e debate sobre sanções secundárias

Outro representante dos Estados Unidos mencionou um projeto de lei, que já tem apoio de 85 senadores, autorizando Trump a impor tarifas secundárias a países que negociam com a Rússia — mas questionou se o Parlamento Europeu “tem vontade política” para aumentar a pressão econômica por meio dessas tarifas.

Além das possíveis tarifas, que são a opção preferida de Trump, as autoridades também discutiram a questão dos ativos soberanos russos que estão congelados.

No domingo (8), Trump já havia ameaçado impor novas sanções à Rússia, depois que o Kremlin lançou seu maior ataque aéreo contra a Ucrânia até hoje.

Ele também ameaçou punir países que compram petróleo russo, tentando cortar uma das principais fontes de renda do presidente russo Vladimir Putin para a guerra. Até agora, porém, só aplicou as chamadas sanções secundárias contra a Índia.

“Queremos levar isso a sério. Queremos acabar logo com essa guerra, por isso estamos incentivando fortemente nossos amigos europeus a se mexerem”, disse a autoridade dos EUA.

Novas sanções da UE e pressão sobre gigantes do petróleo

A União Europeia está preparando mais uma rodada de sanções contra a Rússia, a 19ª desde que Moscou invadiu a Ucrânia em 2022. O bloco afirma que essas medidas devem incluir mais sanções secundárias, mirando países que ajudam Moscou a escapar das punições.

A Alemanha e a França estão pressionando para que a gigante russa Lukoil seja alvo das novas sanções da UE, segundo diplomatas ouvidos na última segunda-feira (9).

Após a reunião, Scott Bessent escreveu na rede social X que “todas as opções continuam em aberto” como parte da estratégia de Trump para apoiar as negociações de paz entre Moscou e Kiev.

O Departamento do Tesouro não se pronunciou imediatamente sobre as conversas desta terça-feira (10).

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