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Trump volta a pressionar Powell e diz que juros altos ‘prejudicam as famílias’
Publicado 23/07/2025 • 14:22 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 23/07/2025 • 14:22 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
Da esquerda para a direita, o presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, DC, em 16 de julho de 2025, e o presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, no Capitólio, em Washington, DC, em 24 de junho de 2025.
Andrew Caballero-Reynolds e Saul Loeb/AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atacar publicamente o chefe do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, nesta quarta-feira (23), em nova publicação na Truth Social. Reforçando críticas que começaram ainda em seu primeiro mandato, o republicano acusou Powell de manter os juros em patamar elevado e disse que isso tem prejudicado as famílias americanas.
“Nossa taxa deveria estar três pontos percentuais abaixo do nível atual, o que nos economizaria US$ 1 trilhão por ano. Esse sujeito teimoso no Fed Powell simplesmente não entende, nunca entendeu e nunca vai entender”, escreveu Trump, que voltou a chamá-lo de “Atrasado Demais”. O presidente ainda afirmou que o conselho do Fed “não tem coragem” para agir.
Os ataques de Trump ao presidente do Fed remontam a 2018, poucos meses após ele mesmo indicar Powell para o comando da autoridade monetária. Na época, após a elevação de juros, o então presidente chegou a dizer que o banco central era um “problema muito maior que a China”.
Reeleito em 2024, Trump intensificou as críticas à política monetária nos primeiros meses do novo mandato. Em janeiro, sinalizou que poderia buscar uma substituição para Powell, embora tenha negado intenção de demiti-lo. Três dias após sua posse, no Fórum Econômico de Davos, declarou que pediria pessoalmente uma redução nas taxas. “Espero que o Fed me escute sobre juros”, afirmou em 23 de janeiro.
As declarações se tornaram mais recorrentes a partir de abril. De lá para cá, Trump já fez críticas públicas a Powell em pelo menos 24 ocasiões, por redes sociais ou em discursos oficiais — a maioria concentrada entre os meses de junho e julho.
Além do presidente, integrantes de sua equipe também vêm criticando o banco central. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou nesta quarta-feira que o governo já iniciou o processo de escolha de um substituto para Powell, mas ressaltou que “não há pressa”. Segundo ele, a demissão não está em pauta, repetindo declarações anteriores do próprio Trump.
Os conselheiros econômicos da Casa Branca, Peter Navarro e Kevin Hassett, também se manifestaram contra a atuação do Fed, especialmente em relação à regulamentação bancária e à condução da política monetária diante da atual desaceleração econômica.
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