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Trump rompe com aliada de seu núcleo duro após criticas sobre caso Epstein
Publicado 15/11/2025 • 14:42 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 15/11/2025 • 14:42 | Atualizado há 3 horas
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Foto de ELIAS NOUVELAGE / AFP
A representante americana Marjorie Taylor Greene discursa ao lado do ex-presidente dos EUA e candidato à presidência em 2024, Donald Trump, em um evento de campanha em Rome, Geórgia, em 9 de março de 2024.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rompeu publicamente com uma das mais fiéis apoiadoras do núcleo duro trumpista, a congressista Marjorie Taylor Greene. Em uma publicação na rede social Truth Social na sexta-feira (14), o republicano chamou Marjorie de “maluca” e disse que poderia endossar um candidato para concorrer contra ela nas eleições de meio de mandato do ano que vem.
A relação de Trump e Marjorie azedou nos últimos meses por conta de críticas da congressista à forma que o governo lidou com os arquivos do empresário Jeffrey Epstein. A republicana também criticou o foco de Trump em questões internacionais e pediu que ele retornasse a atenção às questões domésticas.
Na publicação, Trump acusou Marjorie de ter ido “muito à esquerda” em suas posições políticas. Ele disse que tudo que a congressista fez nos últimos meses foi reclamar, acrescentando estar irritado com as ligações de Marjorie. “Eu não posso atender a ligação de uma lunática reclamona todo dia.”
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A congressista respondeu na rede social X. Ela disse que Trump a atacou e mentiu sobre ela. A republicana compartilhou um print de uma mensagem de texto que disse ter enviado ao presidente americano sobre a liberação dos arquivos de Jeffrey Epstein.
Marjorie afirmou que é “realmente espantoso como Trump está lutando arduamente para impedir que os arquivos de Epstein sejam divulgados, a ponto de chegar a esse nível,” referindo-se à votação da próxima semana na Câmara dos EUA sobre a liberação dos arquivos de Epstein.
“Apoiei Trump com muito do meu precioso tempo, muito do meu próprio dinheiro, e lutei mais por ele mesmo quando quase todos os outros republicanos viraram as costas e o denunciaram”, a congressista acrescentou. “Eu não venero ou sirvo a Donald Trump.”
A postagem de Trump aparentemente colocou um ponto final nas fissuras que se ampliaram após as eleições deste mês, nas quais os eleitores migraram para os democratas em Nova Jersey e Virgínia, preocupados com o aumento do custo de vida.
Na semana passada, Marjorie disse à NBC News que “assistir aos líderes estrangeiros chegando à Casa Branca através de uma porta giratória não está ajudando os americanos”. Ela pediu que Trump foque em problemas domésticos como o aumento dos preços ao invés de sua recente ênfase em assuntos estrangeiros. Trump respondeu dizendo que Greene “perdeu seu caminho”.
Perguntado sobre os comentários de Greene na sexta-feira anterior enquanto voava de Washington para a Flórida, Trump reiterou que sentia “que algo aconteceu com ela nos últimos um ou dois meses”, dizendo que, se ele não tivesse ido à China para encontrar com o presidente Xi Jinping, isso teria prejudicado o Estado de Marjorie, a Geórgia.
Naquela ocasião, Trump já havia dito que muitas pessoas têm ligado para ele querendo desafiar Marjorie nas primárias.
Deputados do Partido Democrata divulgaram na quarta-feira, 12, uma série de e-mails nos quais o empresário Jeffrey Epstein afirmou que o presidente americano sabia dos crimes cometidos pelo magnata e “passou horas” com uma das vítimas de Epstein.
Após a divulgação dos e-mails, a Casa Branca acusou os democratas de tentarem difamar o presidente. “O fato é que o presidente Trump expulsou Jeffrey Epstein de seu clube. Essas histórias não passam de tentativas de má-fé para desviar a atenção das conquistas históricas do presidente Trump”, disse a secretária de imprensa Karoline Leavitt em nota.
Por outro lado, os democratas do Comitê de Fiscalização da Câmara disseram que os e-mails levantaram novas questões sobre o relacionamento entre Epstein e Trump. Os documentos chegaram às mãos da oposição após o comitê intimar o espólio do empresário na Justiça a entregá-los.
Em um dos e-mail Epstein faz uma alusão a Trump ter sido um dos únicos membros de seu círculo pessoal a não se pronunciar sobre as acusações contra ele e emenda: “Ela (uma vítima) passou horas na minha casa com ele (Trump), e ele nunca foi mencionado (nos processos)uma única vez.”
Em outro e-mail, este endereçado ao jornalista Michael Wolff, biógrafo de Trump, já quando o republicano estava na Casa Branca, Epstein diz que Trump “sabia sobre as meninas” que ele abusava, “tanto que ele (Trump) pediu que Ghislaine (sua sócia, condenada por tráfico de menores) parasse”
(Com AP)
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