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Trump Media lança nova marca de serviços financeiros, a Truth.Fi
Publicado 29/01/2025 • 14:15 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 29/01/2025 • 14:15 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Truth Social, rede social de Donald Trump.
Foto: REUTERS/Brendan McDermid/File Photo
A Trump Media & Technology Group (TMTG), empresa controladora da rede social Truth Social, anunciou nesta quarta-feira (29) sua entrada no setor de serviços financeiros. A nova divisão, chamada Truth.Fi, terá um aporte inicial de até US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,467 bilhão, de acordo com a cotação atual), custodiado pela corretora Charles Schwab.
A movimentação impulsionou as ações da TMTG, negociadas sob o código DJT, que subiram mais de 10% nas primeiras horas do pregão. O presidente dos EUA, Donald Trump, detém indiretamente 114,75 milhões de ações da companhia.
Segundo comunicado da empresa, os recursos serão direcionados para fundos negociados em bolsa (ETFs), criptomoedas e outros veículos de investimento. A expectativa é que os primeiros produtos financeiros sejam lançados ainda este ano.
Para Devin Nunes, CEO e presidente da TMTG, a nova empreitada representa um desdobramento natural da Truth Social, que começou como uma plataforma de mídia social voltada à “liberdade de expressão” e depois adicionou um serviço de streaming ultrarrápido.
“Agora estamos expandindo para produtos de investimento e finanças descentralizadas”, declarou Nunes.
Ele também destacou que a Truth.Fi terá um foco na economia americana e ajudará investidores a se protegerem contra supostas práticas discriminatórias do setor financeiro.
“Desenvolver veículos de investimento ‘America First’ é mais um passo para construir um ecossistema robusto, onde patriotas americanos possam se proteger contra a ameaça constante de cancelamento, censura, desbancarização e violações de privacidade cometidas por grandes empresas de tecnologia e corporações ‘woke’”, afirmou Nunes.
A empresa não detalhou quais tipos de veículos de investimento serão oferecidos, mas informou que a Charles Schwab prestará assessoria geral na estratégia de investimentos. O foco será em empresas de crescimento, manufatura e energia nos Estados Unidos, além de ativos alinhados ao que a companhia chama de “Economia Patriótica”.
O anúncio ocorre em meio a críticas de republicanos contra bancos que, segundo eles, estariam discriminando clientes com base em posições políticas e religiosas.
Na semana passada, durante uma participação virtual no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Trump questionou o CEO do Bank of America, Brian Moynihan, sobre acusações de que a instituição estaria fechando contas de conservadores.
“Espero que vocês comecem a abrir seus bancos para conservadores, porque muitos reclamam que as instituições financeiras não os deixam fazer negócios, incluindo um banco chamado Bank of America”, disse Trump.
Ele também dirigiu críticas a Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, maior banco dos EUA em ativos.
“Você, Jamie e todos os outros, espero que abram seus bancos para os conservadores, porque o que estão fazendo está errado”, afirmou o ex-presidente.
As alegações sobre desbancarização também são comuns entre entusiastas de criptomoedas, um grupo que esteve alinhado à campanha de Trump.
A Truth.Fi chega pouco depois do lançamento do Trump memecoin, que valorizou significativamente e gerou bilhões de dólares, pelo menos no papel, para a Organização Trump e seus afiliados.
Além disso, a nova empresa pode se tornar concorrente direta do X, de Elon Musk, que recentemente fechou um acordo com a Visa para expandir suas operações para além das redes sociais. Musk, aliado de Trump, busca transformar o X em uma super plataforma financeira e de pagamentos.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.