Donald Trump.

CNBC Trump prevê aumento de impostos para os ricos — veja como uma taxa máxima de 39,6% se compara aos níveis históricos

Mundo

Trump sugere reduzir tarifa sobre produtos chineses para 80% antes de negociações entre EUA e China

Publicado 09/05/2025 • 10:10 | Atualizado há 8 horas

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • O presidente Donald Trump afirmou, em uma publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (9), que uma tarifa de 80% sobre produtos chineses “parece adequada”, às vésperas de importantes negociações comerciais que ocorrerão neste fim de semana.
  • “Tarifa de 80% sobre a China parece adequada! A decisão é de Scott B”, escreveu Trump no Truth Social.
  • O secretário do Tesouro, Scott Bessent, é um dos representantes dos Estados Unidos que devem se reunir com autoridades chinesas em um encontro na Suíça.
Presidente dos EUA, Donald Trump

Presidente dos EUA, Donald Trump

MANDEL NGAN/AFP

O presidente Donald Trump afirmou, em uma publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (9), que uma tarifa de 80% sobre produtos chineses “parece adequada”, às vésperas de importantes negociações comerciais que ocorrerão neste fim de semana.

“Tarifa de 80% sobre a China parece adequada! A decisão é de Scott B”, escreveu Trump no Truth Social. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, é um dos representantes dos Estados Unidos que devem se reunir com autoridades chinesas em um encontro na Suíça.

Uma tarifa de 80% representaria uma redução significativa em relação à atual taxa de 145% aplicada a muitos produtos chineses. No entanto, esse percentual ainda pode ser considerado proibitivo ao comércio, e é bem mais alto que a tarifa básica de 10% prevista no acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido, anunciado na quinta-feira (8).

Leia também:

China diz que abriu negociações sobre tarifas a pedido dos Estados Unidos

Negociações entre EUA e China devem durar anos, afirma especialista

Ainda não está claro se Trump pretende que a alíquota de 80% seja uma medida permanente ou apenas uma etapa dentro do processo de negociação.

A China é vista como o principal obstáculo na tentativa de Trump de reformular o ambiente comercial global. Enquanto muitos outros países tiveram as tarifas previamente anunciadas parcialmente suspensas em 9 de abril, as tensões entre a Casa Branca e Pequim aumentaram até que ambos os países impuseram tarifas superiores a 100% sobre diversos produtos.

A China é um dos maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos. Em 2024, os EUA exportaram US$ 143,5 bilhões em bens para o país asiático e importaram US$ 438,9 bilhões, segundo dados do Escritório do Representante de Comércio dos EUA.

Em outra publicação no Truth Social, feita na manhã desta sexta-feira, Trump afirmou: “A CHINA DEVERIA ABRIR SEU MERCADO PARA OS EUA — SERIA MUITO BOM PARA ELES!!! MERCADOS FECHADOS NÃO FUNCIONAM MAIS!!!”

As conversas previstas para este fim de semana na Suíça não devem resultar em um acordo comercial completo. O representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, disse na quinta-feira, durante o programa “Power Lunch”, que espera que as discussões tragam “estabilidade”, que possa servir como “base para algo maior”.

Os dados mais recentes sobre remessas mostram um declínio drástico na quantidade de mercadorias enviadas da China para os EUA, gerando preocupações sobre a possibilidade de preços mais altos ou até mesmo escassez de certos produtos nas próximas semanas.

Os comentários de sexta-feira sobre as tarifas da China parecem sinalizar uma mudança de postura para Trump. O presidente disse na quarta-feira que não reduziria as tarifas para levar a China à mesa de negociações

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

MAIS EM Mundo