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Vendas no varejo dos EUA caíram 0,9% em maio, pior do que o esperado, com a retração dos consumidores

Publicado 17/06/2025 • 12:26 | Atualizado há 5 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • As vendas no varejo caíram 0,9%, ainda mais do que a queda de 0,6% esperada pelo consenso Dow Jones.
  • No entanto, excluindo uma série de itens como concessionárias de automóveis, fornecedores de materiais de construção, postos de gasolina e outros, as vendas aumentaram 0,4%.
  • A retração nas vendas no varejo ocorreu apesar de pesquisas mostrarem que o sentimento do consumidor, na verdade, aumentou em maio.

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Os gastos do consumidor recuaram acentuadamente em maio, pressionados pela queda nas vendas de gasolina e pela crescente inquietação sobre o rumo da economia, informou o Departamento do Comércio nesta terça-feira (17).

As vendas no varejo recuaram 0,9%, ainda mais do que a queda de 0,6% esperada pelo consenso Dow Jones, de acordo com números ajustados pela sazonalidade, mas não pela inflação. A queda ocorreu após uma perda de 0,1% em abril e ocorreu em um momento de inquietação com tarifas e tensões geopolíticas. As vendas subiram 3,3% em relação ao ano anterior.

Excluindo automóveis, as vendas caíram 0,3%, também pior do que a estimativa de um ganho de 0,1%.

No entanto, excluindo uma série de itens como concessionárias de veículos, fornecedores de materiais de construção, postos de gasolina e outros, as vendas aumentaram 0,4%. Essa leitura, conhecida como grupo de controle, é o que o departamento utiliza para calcular o Produto Interno Bruto (PIB).

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As vendas foram geralmente lentas ao longo do ano, embora os gastos tenham atingido o pico em março, quando os consumidores tentaram se antecipar ao anúncio de tarifas do “dia da libertação” do presidente Donald Trump em abril.

Lojas de materiais de construção e jardinagem tiveram queda de 2,7% nas vendas, enquanto a queda nos preços da energia reduziu a receita dos postos de gasolina em 2%. Varejistas de veículos automotores e peças tiveram queda de 3,5%, enquanto bares e restaurantes tiveram queda de 0,9%.

No lado positivo, varejistas de artigos diversos ganharam 2,9%, enquanto as vendas online subiram 0,9% e lojas de móveis aumentaram as vendas em 1,2%.

Os contratos futuros do mercado de ações permaneceram negativos após a divulgação, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro também caíram.

“Os americanos compraram carros em março, antes das tarifas, e ficaram longe de concessionárias em maio. As famílias estão receosas com preços mais altos e estão sendo muito mais seletivas com onde gastar seu dinheiro”, disse Heather Long, economista-chefe da Navy Federal Credit Union. “As pessoas estão em busca de ofertas e não estão ansiosas para comprar, a menos que vejam uma boa oferta.”

A retração nas vendas no varejo ocorreu apesar de pesquisas mostrarem que o sentimento do consumidor, na verdade, melhorou em maio, embora em comparação com os níveis que vinham caindo ao longo do ano. A guerra comercial em curso, desencadeada pelas tarifas do presidente Trump, prejudicou o otimismo de consumidores e empresas, embora uma flexibilização em parte da retórica em meio a um período de negociação de 90 dias tenha levado a leituras melhores.

O PIB recuou a um ritmo anualizado de 0,2% no primeiro trimestre, mas a projeção é de recuperação. O crescimento do segundo trimestre, antes da divulgação das vendas no varejo, foi estimado em 3,8%, de acordo com o rastreador GDPNow do Federal Reserve de Atlanta, com dados contínuos. O indicador será atualizado ainda na terça-feira (17).

Em outras notícias econômicas na terça-feira, os preços de importação permaneceram estáveis, em comparação com a previsão de queda de 0,1%, segundo o Departamento de Estatísticas do Trabalho (Bureau of Labor Statistics). Os preços de exportação caíram 0,9%.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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