Zelensky diz que é preciso ‘pressionar Putin’ para parar ataques e encerrar invasão
Publicado 23/03/2025 • 17:44 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 23/03/2025 • 17:44 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Foto de Volodimir Zelenski, presidente da Ucrânia
UKR - UCRÂNIA/GUERRA/ZELENSKY/COLETIVA - INTERNACIONAL - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, concede entrevista coletiva à imprensa em Kiev, neste domingo (23), véspera do Foto: EVGENIY MALOLETKA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou neste domingo que é necessário pressionar o líder russo Vladimir Putin a interromper sua invasão, que já dura três anos, enquanto conversas com autoridades dos EUA na Arábia Saudita sobre um cessar-fogo parcial estão em andamento.
“Não importa o que discutamos com nossos parceiros, precisamos pressionar Putin a dar uma ordem real para parar os ataques: quem trouxe esta guerra deve ser quem a leve embora”, disse Zelensky em um pronunciamento noturno postado nas redes sociais.
Uma delegação ucraniana estava se reunindo com autoridades dos EUA em Riad no final deste domingo, com Washington afirmando que as conversas se concentrariam em um possível cessar-fogo no Mar Negro.
Autoridades russas devem se encontrar na segunda-feira (24) com os americanos para uma rodada separada de negociações.
Putin rejeitou uma proposta conjunta dos EUA e da Ucrânia de um cessar-fogo completo e incondicional de 30 dias, preferindo apoiar apenas a suspensão de ataques aéreos contra instalações de energia.
Ambos os lados lançaram múltiplos ataques aéreos maciços nesta semana antes das negociações.
“É claro para absolutamente todos no mundo que a Rússia é a única que está prolongando esta guerra”, disse Zelensky.
“Desde 11 de março, há uma proposta para um cessar-fogo incondicional, e tais ataques já teriam parado. Mas é a Rússia que continua com tudo isso. E a cada noite, a cada dia, eles realizam os ataques mais cínicos possíveis”, acrescentou.
“Sem pressão sobre a Rússia, eles continuarão a desprezar a verdadeira diplomacia em Moscou e seguirão destruindo vidas”, afirmou.
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