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Tarifa de 50% é vista como “embargo comercial”, afirma presidente da FIEB
Publicado 23/07/2025 • 16:56 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 23/07/2025 • 16:56 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
As tarifas de 50% do presidente americano também terão um impacto em escala estadual. Cerca de 8,3% das exportações do Estado da Bahia são destinados aos Estados Unidos, com produtos como celulose, derivados de cacau e pneus.
Em entrevista exclusiva para o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC Carlos Henrique Passos, Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), aponta quais serão esses impactos para o Estado da Bahia.
De acordo com ele a tarifa de 50% é “vista como um embargo comercial” pelos exportadores da Bahia, já que essa alíquota impossibilitaria um reajuste econômico entres os produtores brasileiros e compradores americanos.
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No caso anterior, de uma tarifa de 10%, Passos explica que alguns exportadores já tinham conseguido remanejar este valor para que o comércio com os EUA pudesse continuar. “Aquele que vende, que é o brasileiro, reduzindo um pouco o preço, e aquele que importa, o americano, aumentando um pouco o seu custo interno ao comprar com essa alíquota de 10%.” Porém, se a alíquota de 50% entrar em vigor dia 1º de agosto esse tipo de acordo não será possível.
O presidente da FIEP também apontou uma possibilidade das indústrias de encontrarem países substitutos para as exportações, em médio prazo, mas afirmando que a curto prazo isso será difícil pois muitos destes produtos são produzidos especialmente para os Estados Unidos.
“O grande problema é como atravessar esse período inicial em que a empresa, se continuar a produzir, ela vai gerar estoques e muitos dos produtos, são produzidos de forma customizada para atender especificidades do mercado americano”, explica.
O trabalho atual da FIEP e do governo da Bahia e garantir que a tarifa “não resulte em paralisação de fábricas” e atuar diretamente com empresas para entender as necessidades dos setores. Porém, ele ainda afirma que acredita em uma negociação com o governo americano para evitar um prejuízo para uma “relação comercial centenária”.
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