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Prorrogação das tarifas tem lógica econômica para os dois lados, diz presidente da FIEMG
Publicado 24/07/2025 • 13:32 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 24/07/2025 • 13:32 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, afirmou nesta semana que o ideal seria ao menos uma prorrogação do prazo para aplicação das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A declaração foi dada após reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin, em Brasília.
“A prorrogação tem uma lógica econômica dos dois lados da fronteira, tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos”, afirmou Roscoe. Segundo ele, o fluxo de curto prazo das exportações não pode ser interrompido sem causar transtornos logísticos e comerciais. Produtos já em trânsito, caso não sejam internalizados nos EUA até 1º de agosto, sofrerão os efeitos das novas tarifas.
O presidente da FIEMG alertou que contratos já assinados estão sendo cancelados por importadores americanos, que não terão alternativas para substituir os produtos brasileiros no curto prazo. “O embarque era para acontecer agora, em julho e agosto. Você não tem nem tempo, do ponto de vista internacional, para realocar isso”, explicou.
Roscoe destacou que, embora a prorrogação do prazo tenha fundamento, ela não deve ser tratada como objetivo final. Segundo ele, a meta principal deve ser a redução definitiva das tarifas, iniciativa que, segundo ele, o governo brasileiro vem tentando negociar com autoridades norte-americanas.
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Durante a reunião, o presidente da FIEMG chamou atenção para a relevância do mercado norte-americano, especialmente para as empresas mineiras. Minas Gerais é o terceiro maior estado exportador para os Estados Unidos. Ele destacou que poucas empresas brasileiras conseguem atuar nesse mercado, mas as que atuam têm nele uma fatia significativa de sua produção.
“É muito raro encontrar uma empresa que exporta para os Estados Unidos e que diga que esse mercado representa só 5% da produção. Normalmente, representa de 50% a 90%”, disse Roscoe. De acordo com ele, esse grau de dependência pode levar à paralisação de atividades produtivas em algumas empresas, caso as tarifas sejam mantidas sem transição.
A FIEMG avalia que, no caso de produtos industrializados, o redirecionamento da produção para outros mercados é mais lento e difícil. Já para commodities agrícolas, como o café, ainda há espaço para readequação. “Os Estados Unidos são o maior destino dos produtos industrializados do Brasil”, lembrou.
Roscoe concluiu defendendo um esforço conjunto para encontrar uma solução que seja satisfatória para os dois países, considerando a importância estratégica do mercado norte-americano para a indústria brasileira.
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