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Tarifaço dos EUA pode gerar prejuízo de R$ 830 milhões ao estado do Rio, aponta Firjan
Publicado 24/07/2025 • 17:03 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 24/07/2025 • 17:03 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Donald Trump mostra placa com tarifas dos EUA a outros países, inclusive Brasil.
Brendan Smialowski / AFP
O estado do Rio de Janeiro poderá acumular perdas de até R$ 830 milhões com a aplicação de tarifas de 50% por parte dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. O impacto foi estimado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em estudo do Cedeplar, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que analisou os efeitos da medida em estados das regiões Sul e Sudeste.
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Segundo a Firjan, 48 municípios fluminenses serão diretamente afetados. Entre os mais impactados estão Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São João da Barra, Macaé e Volta Redonda, cidades com forte presença nos setores de petróleo bruto e aço, principais produtos exportados pelo estado aos EUA.
“A Firjan vê com grande preocupação a possível implementação das medidas e defende a intensificação do diálogo, da negociação em busca de uma solução satisfatória para ambos os lados. Essa imprevisibilidade é prejudicial para todos, principalmente para as pequenas e médias empresas fluminenses”, disse o presidente da federação, Luiz Césio Caetano.
O Rio de Janeiro ocupa a segunda posição entre os estados brasileiros que mais exportam para o mercado norte-americano, atrás apenas de São Paulo. Em 2024, o estado exportou R$ 7,4 bilhões e importou R$ 8,9 bilhões dos EUA. A indústria de petróleo e gás no estado emprega cerca de 40 mil pessoas diretamente, enquanto a metalurgia representa mais de 48 mil empregos formais.
A Firjan integra o Grupo de Trabalho Executivo criado pelo governo estadual para monitorar os impactos econômicos das tarifas. “Defendemos a intensificação do diálogo e uma negociação que leve a uma solução satisfatória para ambos os países”, afirmou Caetano.
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