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Atlético-MG: atrasos salariais e aumento da dívida expõem SAF e “donos” do clube
Publicado 25/07/2025 • 12:36 | Atualizado há 5 meses
Publicado 25/07/2025 • 12:36 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O Clube Atlético Mineiro, que aderiu ao modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em julho de 2023, enfrenta atrasos no pagamento de direitos de imagem e cobranças extrajudiciais de jogadores por pendências financeiras. A situação reacende o debate sobre a eficácia da SAF na reestruturação de clubes brasileiros.
Na última terça-feira (22), o atacante Rony, contratado no início do ano junto ao Palmeiras, entrou com pedido de rescisão contratual na Justiça do Trabalho alegando atrasos no pagamento de FGTS, luvas e direitos de imagem. O jogador retirou o pedido no mesmo dia após promessa de regularização por parte do clube.
Outros atletas, como Gustavo Scarpa, Guilherme Arana e Igor Gomes, também notificaram o clube por atrasos, mas sem recorrer ao Judiciário. Em publicação nas redes sociais, Arana indicou que a tentativa é de solucionar o problema por meio do diálogo com a diretoria.
Confira:
Rubens Menin, principal investidor da SAF do Atlético, que enfrentou protestos e vaias da torcida, afirmou nas redes sociais que todas as pendências serão resolvidas e que o clube mantém seus compromissos.
Leia a declaração:
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Mas a torcida, insatisfeita, quer os resultados prometidos após o bilionário encabeçar o movimento de transformação do clube em empresa. No jogo de quinta-feira (24), realizado em Belo Horizonte, o time mineiro perdeu para o Atlético Bucaramanga, da Colômbia, pela Copa Sul-Americana no tempo normal por um a zero e conseguiu a classificação apenas na disputa de pênaltis. As vaias dos torcedores não foram para os jogadores, mas sim para Rubens Menin, como mostra um vídeo que circula nas redes sociais.
Veja vídeo publicado nas redes sociais:
O Atlético-MG recebeu R$ 913 milhões com a criação da SAF, mas manteve gastos elevados com contratações e salários, o que contribuiu para o aumento da dívida. O balanço de 2024 apontou um endividamento de R$ 1,4 bilhão em dezembro, alta de quase 20% em relação a 2023, com R$ 218 milhões em contratações e uma folha salarial próxima de R$ 300 milhões. A receita bruta foi de R$ 674 milhões.
Outros clubes também enfrentam dificuldades após a adoção do modelo. O Vasco, com dívida de R$ 1,2 bilhão, entrou em recuperação judicial em fevereiro e busca um novo investidor após o rompimento com a 777 Partners. Em relatório recente, o presidente Pedrinho destacou a importância de critérios rigorosos para avaliação de parceiros.
A situação do Cruzeiro também é como preocupante. Sob a gestão de Pedro Lourenço, a dívida do clube chegou a R$ 1,3 bilhão no fim de 2024, aumento de 45% em relação ao ano anterior. O prejuízo estimado foi de R$ 170 milhões, com cerca de R$ 200 milhões gastos em reforços.
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