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“Nós estamos permanentemente no diálogo”, diz Alckmin ao defender ações diplomáticas com os EUA
Publicado 28/07/2025 • 18:37 | Atualizado há 20 horas
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Publicado 28/07/2025 • 18:37 | Atualizado há 20 horas
KEY POINTS
Durante coletiva em Brasília nesta segunda-feira (28), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou um conjunto de medidas para mitigar os efeitos do tarifaço dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros e ampliar a competitividade das exportações nacionais. As declarações foram feitas enquanto o governo negocia, com discrição, alternativas diplomáticas e econômicas para evitar prejuízos ao comércio exterior.
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Alckmin destacou o papel das pequenas empresas, que representam quase 40% do total de exportadoras, mas respondem por apenas 0,8% do valor exportado. Para estimular esse segmento, ele confirmou a manutenção do programa Acredita Exportação, que devolve automaticamente 3% do valor exportado – compensação equivalente aos créditos tributários que só devem ser eliminados com a plena entrada em vigor da reforma tributária em 2027.
Outra medida destacada foi a ampliação do chamado drawback de serviços, que isenta de tributos operações como transporte, embalagem e seguro vinculadas à exportação. “É um grande estímulo à exportação. E isso vale para micro, pequena, média e grande empresa”, afirmou o vice-presidente.
O pacote inclui ainda a desburocratização de licenças de exportação e o fortalecimento do Portal Único, que pode reduzir em até US$ 20 bilhões ao ano o chamado “custo Brasil”. Alckmin também citou acordos internacionais recentes e em andamento com Singapura, União Europeia e os países da EFTA como instrumentos estratégicos para ampliar o acesso do Brasil a novos mercados.
Questionado sobre a possibilidade de diálogo direto entre os presidentes Lula e Donald Trump, Alckmin respondeu: “O presidente Lula é o homem do diálogo. Todo o empenho agora, nesta semana, é para a gente buscar resolver o problema”.
As tratativas com o governo norte-americano, segundo Alckmin, começaram em março e já envolveram uma videoconferência com o secretário de Comércio, Howard Lutnick, e o embaixador Greer. Um grupo de trabalho foi criado e uma carta com os principais argumentos brasileiros foi enviada em maio, mas ainda não houve resposta formal.
Sobre o setor automotivo, o vice-presidente detalhou o plano de retomada da alíquota de importação de veículos elétricos e híbridos até 2026, além de cotas progressivamente menores de importação. Ele também abordou os pleitos da indústria para ajustes nas regras de importação de peças e veículos parcialmente montados.
“Faça sua fábrica no Brasil”, disse Alckmin, ao reforçar que o objetivo do governo é garantir previsibilidade regulatória e atrair investimentos produtivos. O tema será debatido em reuniões do GECEX e da CAMEX nos próximos dias.
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