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Copom deve manter Selic em 15% apesar das tarifas dos EUA, diz economista
Publicado 29/07/2025 • 20:39 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 29/07/2025 • 20:39 | Atualizado há 2 dias
Expectativa de normalização das exportações avícolas no Brasil.A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) demonstrou um sentimento positivo em relação à recuperação do setor de produtos avícolas, após a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) declarar o fim da doença de Newcastle no Brasil. Essa decisão é vista como um passo crucial para a reativação das exportações, especialmente no Rio Grande do Sul, que foi a área mais impactada pela enfermidade.A ABPA destacou que a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura já foi informada sobre a nova situação e solicitou a normalização dos embarques para os mercados que estavam sob restrições. A entidade também fez elogios ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ressaltando que medidas ágeis são essenciais para restaurar a confiança nos produtos avícolas do país.Atualmente, a suspensão das exportações de produtos avícolas brasileiros ainda se aplica a 43 mercados, que apresentam diferentes níveis de restrição. A ABPA acredita que, com a atualização do status sanitário, será possível avançar na liberação desses mercados e retomar as vendas internacionais.A recuperação do comércio avícola é vista como uma prioridade, e a ABPA está confiante de que, com o apoio do governo e a superação das barreiras sanitárias, o setor poderá se reerguer e voltar a ocupar seu espaço no mercado global.#ABPA #produtos avícolas #exportações #doença de Newcastle #mercado global
O Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a taxa Selic em 15% ao ano, apesar das recentes tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, afirmou que o impacto imediato dessas medidas não deve alterar a decisão da autoridade monetária.
“No curtíssimo prazo, esse embrole em relação às tarifas não deve afetar a decisão do Banco Central, que segue confortável em manter a taxa de juros em 15% e vai observar a evolução desses cenários e possíveis impactos sobre variáveis macroeconômicas, como o câmbio”.
Sung avalia que a política monetária continuará priorizando o cenário interno, mesmo diante da instabilidade externa. “O Banco Central vai estar com um olhar maior sobre variáveis como a inflação, a atividade econômica e o crédito, que vêm mostrando desaceleração, e são esses os fatores que justificam manter os juros em 15% por um período bastante prolongado”.
Apesar das tensões comerciais, ele destacou que o câmbio reagiu bem após o anúncio das tarifas, o que ajudou a conter a inflação. “O câmbio se manteve num patamar até que comportado, entre 5,50 e 5,60, e isso foi favorecido pela expectativa de que o Brasil seguirá o caminho diplomático, além da percepção de que Trump costuma recuar no final, o que reduziu a volatilidade e contribuiu para uma melhora marginal da inflação”.
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Sung reforçou que os efeitos da política monetária já aparecem em vários indicadores da economia. “A concessão de crédito começou a desacelerar, alguns índices como o IBC-Br, o varejo e a indústria mostram arrefecimento, e isso indica que a economia começa a perder tração, o que é exatamente o que o Banco Central esperava ver com juros mais altos”.
Sobre possíveis cortes na Selic, o economista foi claro: isso não deve acontecer tão cedo. “A gente está com um call de corte de juros no primeiro trimestre de 2026, porque só lá na frente é que o Banco Central deve ter um cenário mais seguro, com hiato do produto negativo, inflação ancorada e um câmbio mais estável, que permita iniciar um processo de flexibilização”.
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