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Gigante do petróleo Shell supera expectativas de lucro e mantém ritmo de recompra de ações em US$ 3,5 bilhões

Publicado 31/07/2025 • 07:57 | Atualizado há 2 dias

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • A britânica Shell divulgou nesta quinta-feira (31) um lucro acima do esperado no segundo trimestre e manteve o ritmo de retorno aos acionistas, apesar do impacto da queda nos preços globais de petróleo e gás.
  • A empresa de energia registrou um lucro ajustado de US$ 4,26 bilhões entre abril e junho, superando a expectativa de analistas, que era de US$ 3,87 bilhões, segundo consenso compilado pela LSEG.
Logo da Shell

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Logo da Shell

A britânica Shell divulgou nesta quinta-feira (31) um lucro acima do esperado no segundo trimestre e manteve o ritmo de retorno aos acionistas, apesar do impacto da queda nos preços globais de petróleo e gás.

A empresa de energia registrou um lucro ajustado de US$ 4,26 bilhões entre abril e junho, superando a expectativa de analistas, que era de US$ 3,87 bilhões, segundo consenso compilado pela LSEG.

Uma outra projeção, fornecida pela própria companhia, estimava que o lucro do segundo trimestre ficaria em US$ 3,74 bilhões.

No mesmo período do ano passado, a Shell havia registrado lucro ajustado de US$ 6,29 bilhões, enquanto nos três primeiros meses de 2025, o valor foi de US$ 5,58 bilhões.

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Os resultados foram divulgados pouco depois de a empresa, listada em Londres, sinalizar resultados mais fracos na divisão de gás integrado e prejuízos na unidade de produtos e químicos.

A Shell também anunciou mais US$ 3,5 bilhões em recompras de ações nos próximos três meses, mantendo o ritmo de retorno aos acionistas. Este é o 15º trimestre consecutivo com recompras de pelo menos US$ 3 bilhões.

“O cenário macroeconômico tem sido desafiador e, mesmo assim, continuamos avançando na transformação da Shell”, afirmou o CEO Wael Sawan ao programa Squawk Box Europe, da CNBC, nesta quinta-feira.

“Em todas as métricas, estou satisfeito com o desempenho. E, no setor de trading, mesmo diante de um cenário macro difícil, estou contente com a atuação da equipe”, completou Sawan.

As ações da Shell subiam 2,5% por volta das 9h no horário de Londres (4h da manhã no horário de Brasília).

Criação de valor

Em março, a Shell anunciou planos para priorizar os retornos aos acionistas, intensificar a economia de custos e reforçar sua aposta em gás natural liquefeito (GNL). A atualização estratégica foi desenhada para fortalecer o compromisso da empresa com a criação de valor, mantendo o foco em “desempenho, disciplina e simplificação”.

A estratégia parece ter sido bem recebida pelos investidores. As ações da Shell superaram muitas de suas concorrentes europeias e norte-americanas neste ano, com alta acumulada de 8%. Em comparação, a britânica BP subiu 3%, a francesa TotalEnergies caiu 2% e a norte-americana Exxon Mobil teve alta de 4% no mesmo período.

Recentemente, a Shell descartou rumores sobre uma possível oferta de aquisição da BP, dizendo no fim de junho que “não tinha intenção” de fazer uma proposta pela rival britânica, que enfrenta dificuldades.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de aquisições e se o atual cenário favorece empresas maiores, Sawan respondeu: “Não acredito que maior seja melhor. Acho que é preciso analisar sob a perspectiva de valor”.

O CEO da Shell afirmou que o tamanho da empresa não é uma preocupação para a maior comerciante mundial de gás natural liquefeito (GNL).

“O ponto é como aproveitamos essa escala ao focar nas áreas onde temos vantagens competitivas e nas quais podemos gerar valor”, acrescentou.

“Você pode confiar na Shell”

A Shell informou nesta quinta-feira que reduziu estruturalmente seus custos em US$ 800 milhões nos primeiros seis meses de 2025, totalizando US$ 3,9 bilhões em cortes acumulados desde 2022. No início do ano, a empresa estabeleceu uma meta de redução de custos entre US$ 5 bilhões e US$ 7 bilhões até o fim de 2028.

A dívida líquida da companhia ficou em US$ 43,2 bilhões ao fim do segundo trimestre, ante US$ 41,5 bilhões no trimestre anterior.

Sawan repetiu declarações feitas no início do ano ao ser questionado sobre uma possível mudança da sede da companhia de Londres para Nova York. Ele afirmou que isso “não está em discussão”.

“Parte da razão é que temos superado as expectativas. Estamos conseguindo nos manter fiéis à nossa proposta e entregando o que prometemos. No Capital Markets Day, usamos o antigo slogan: ‘Você pode confiar na Shell’”, disse.

“Com isso, estamos cada vez mais confiantes de que nossa mensagem está chegando aos investidores que buscam uma tese de investimento diferenciada, como a nossa”, concluiu.

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