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Indústria do alumínio estima prejuízo de R$ 1 bilhão com tarifa dos EUA
Publicado 01/08/2025 • 13:23 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 01/08/2025 • 13:23 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O setor brasileiro de alumínio poderá registrar prejuízo superior a R$ 1 bilhão em 2025, segundo estimativa da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). A projeção considera os efeitos das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos ao produto e seus derivados, conforme explicou Janaina Donas, presidente-executiva da entidade, em entrevista ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Janaina afirmou que o desempenho da indústria foi positivo em 2024. “Tivemos um recorde de consumo de produtos de alumínio, cerca de 1,8 milhão de toneladas, com crescimento acima de 13% em relação ao ano anterior”, disse.
Segundo ela, o cenário se alterou nos seis primeiros meses de 2025, com o anúncio de novas medidas comerciais dos EUA. As ações incluem o avanço da alíquota sobre produtos de alumínio de 10% para 50%. A medida retoma a pauta iniciada ainda no primeiro mandato de Donald Trump, em 2018, por meio da chamada Seção 232.
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Apesar de alguns produtos estarem isentos da cumulatividade da alíquota, outros não tiveram a mesma proteção. Entre os itens afetados, Janaina citou o hidrato e o hidróxido de alumínio, utilizados também nas indústrias farmacêutica e de embalagens.
Ela explicou que há risco de desestruturação em parte da cadeia produtiva. “O setor já vem sendo impactado, sim, com as sobretaxas, independente do regime. Nossa preocupação é que essas novas medidas gerem uma situação de cumulatividade”, afirmou.
A executiva explicou que a maior parte da produção nacional de alumínio é voltada ao mercado interno e que a cadeia produtiva brasileira é verticalizada, o que garante maior autonomia diante de oscilações externas. “Temos ativos estratégicos para manter a nossa produção operando”, declarou.
Mesmo assim, a Abal estima perdas superiores a R$ 1 bilhão apenas em 2025, com base na redução do acesso ao mercado norte-americano, o terceiro maior destino das exportações brasileiras de alumínio, atrás apenas do Canadá e da Noruega.
Janaina ainda destacou riscos sistêmicos para o setor, com possíveis impactos na cadeia de reciclagem e desvio de comércio. “Há uma série de preocupações que vão além das questões comerciais”, concluiu.
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