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Brasil

Gol vai protocolar plano de reestruturação e quer levantar R$ 11,25 bilhões em capital

Publicado 09/12/2024 • 22:55 | Atualizado há 8 meses

KEY POINTS

A Gol anunciou que vai protocolar um plano de reestruturação nos Estados Unidos, onde está em recuperação judicial (Chapter 11), visando levantar até US$ 1,85 bilhão em novo capital.
O plano inclui a redução de sua dívida em até US$ 2,55 bilhões, com a maior credora, a Abra, concordando em receber US$ 950 milhões para quitar parte de sua dívida.
A empresa também planeja emitir novas ações e reestruturar US$ 850 milhões em dívidas para apoiar seu crescimento após a saída do processo judicial.

Imagem de aeronave da Gol.

Reprodução

A Gol publicou um fato relevante nesta segunda-feira (9) que a empresa vai protocolar um plano de reestruturação nos Estados Unidos, onde a empresa aérea está em processo de recuperação judicial (chapter 11).

A Gol pretende levantar até US$ 1,85 bilhão (R$ 11,25 bilhões) em novo capital, segundo o texto do comunicado.

O plano inclui um aporte de capital, de acordo com o comunicado. Veja alguns pontos de destaque do texto de fato relevante:

A Gol deverá reduzir seu endividamento, convertendo em capital ou extinguindo até US$ 1,7 bilhão (mais de R$ 10 bilhões) de sua dívida financiada pré-início do procedimento de Chapter 11 e até US$ 850 milhões (mais de R$ 5 bilhões) de outras obrigações.
Em suas demonstrações financeiras trimestrais relativas ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2024, a empresa reportou uma dívida líquida total de R$ 27,6 bilhões e um prejuízo líquido de R$ 830 milhões no trimestre.
A maior credora, a Abra, concordou em receber aproximadamente US$ 950 milhões (R$ 5,7 bilhões) em troca da satisfação dos créditos decorrentes da dívida no valor de US$2,8 bilhões (R$ 17 bilhões) por ela reivindicada. Além disso, também haverá novas ações, dependendo da resolução de certas questões pendentes, bem como US$ 850 milhões em dívida reestruturada.
A Gol pretende levantar até US$ 1,85 bilhão (R$ 11,25 bilhões) em novo capital para prover liquidez incremental que apoie a execução de sua estratégia de crescimento após a saída do processo, dos quais até US$ 330 milhões podem ser na forma de emissão de novas ações a serem subscrita por terceiros investidores.