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Atividade industrial no Brasil desacelera no primeiro semestre, diz CNI
Publicado 08/08/2025 • 17:22 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 08/08/2025 • 17:22 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
O desempenho da indústria de transformação no Brasil apresentou sinais de desaceleração durante o primeiro semestre de 2025, conforme apontam dados divulgados nesta sexta-feira(8), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento revelou queda tanto no faturamento real quanto nas horas trabalhadas em junho, ampliando a percepção de menor dinamismo no setor industrial nacional.
Os números mostram que o faturamento real do setor recuou 1,9% entre maio e junho, considerando a série ajustada para efeitos sazonais. No acumulado do segundo trimestre, a redução chegou a 2,6% em relação aos três primeiros meses do ano. Apesar dessas baixas recentes, o comparativo entre janeiro e junho de 2025 e o mesmo período de 2024 indica alta de 6,5% no faturamento acumulado.
Em relação ao total de horas trabalhadas, houve retração de 0,7% em junho frente a maio. O estudo também apontou diminuição de 1% na comparação entre o segundo e o primeiro trimestre de 2025. No entanto, o acumulado do semestre registra crescimento de 2,7% na comparação anual, mostrando que, apesar da desaceleração recente, o setor ainda apresenta resultados positivos em relação ao ano anterior.
A massa salarial dos trabalhadores do setor teve aumento de 1,3% em junho, depois de queda de 3,3% em maio, na série livre dos efeitos sazonais. No segundo trimestre, o avanço foi de 1,2% comparado ao primeiro trimestre. Por outro lado, ao comparar o acumulado até junho deste ano com o mesmo período de 2024, constata-se queda de 2,1% na massa salarial.
O rendimento médio real cresceu 1,2% em junho, revertendo parcialmente a queda de 3,2% do mês anterior. No encerramento do segundo trimestre, houve aumento de 1,7% em relação ao primeiro trimestre. Entretanto, entre janeiro e junho de 2025, houve diminuição de 4,3% no rendimento médio real ante o mesmo intervalo de 2024.
No que diz respeito à Utilização da Capacidade Instalada da Indústria de Transformação, o indicador permaneceu praticamente estável ao passar de maio para junho, com variação de 0,1 ponto percentual e atingindo 78,8%. Na comparação entre trimestres, a variação foi negativa em 0,1 ponto percentual. Já na média dos seis primeiros meses de 2025 frente ao mesmo período do ano anterior, a queda chegou a 0,8 ponto percentual.
Segundo a especialista em Políticas e Indústria da CNI, Larissa Nocko, “O segundo semestre será desafiador para a indústria de transformação. Há bastante incerteza no mercado internacional, ao mesmo tempo em que problemas internos de longa data, como carga tributária e juros elevados, demanda interna insuficiente e falta de mão de obra especializada, seguem sendo entraves para o setor”, afirmou Larissa Nocko, conforme a CNI.
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