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Diplomata que atuou na relação da China com os EUA é detido em Pequim
Publicado 10/08/2025 • 10:00 | Atualizado há 3 dias
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Publicado 10/08/2025 • 10:00 | Atualizado há 3 dias
KEY POINTS
Autoridades chinesas detiveram um diplomata sênior no fim de julho, após o retorno dele a Pequim de uma viagem oficial ao exterior. Liu Jianchao, visto como possível futuro ministro das Relações Exteriores, foi levado para interrogatório, segundo fontes familiarizadas com o assunto. O motivo da detenção não foi informado.
Veterano do serviço diplomático chinês e combatente da corrupção como integrante do Partido Comunista, Liu Jianchao vinha atuando como chefe do Departamento Internacional do partido, responsável pelas relações com partidos políticos estrangeiros e Estados socialistas.
Suas últimas atividades públicas, divulgadas oficialmente, foram visitas à Cingapura, África do Sul e Argélia no fim do mês passado, como chefe do Departamento Internacional.
Em viagem a Washington e Nova York no início de 2024, o diplomata foi elogiado por defender de forma envolvente a necessidade de relações estáveis entre EUA e China.
Participantes americanos notaram sua disposição em ouvir e responder a preocupações sobre políticas chinesas, incluindo restrições a empresas ocidentais que avaliam riscos de investimento no país. Na ocasião, ele se reuniu com think tanks como o Asia Society, investidores como Stephen Schwarzman (Blackstone) e Ray Dalio (Bridgewater Associates), além de autoridades do governo Biden, incluindo o então secretário de Estado, Antony Blinken.
O diplomata não pôde ser contatado para comentar. O Ministério das Relações Exteriores da China não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O Departamento Internacional e a Comissão Central de Inspeção Disciplinar, principal órgão de controle interno do partido, também não foram encontrados para comentar.
A detenção de Jianchao é o caso mais recente envolvendo o alto escalão da diplomacia chinesa, desde que Qin Gang foi destituído do cargo de chanceler em 2023, apenas sete meses após assumir.
Qin foi sucedido por seu antecessor, Wang Yi, que também é o principal responsável pela política externa do partido e membro do Politburo. Qin renunciou ao Comitê Central no ano passado, mas manteve a filiação ao partido.
Após a saída de Qin, Liu Jianchao era visto como forte candidato ao cargo de ministro das Relações Exteriores, dada sua experiência e senioridade na diplomacia chinesa.
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