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EXCLUSIVO CNBC: Mesmo com tarifaço, executivo de Wall Street sugere investimentos estrangeiros em ativos do Brasil
Publicado 11/08/2025 • 09:56 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 11/08/2025 • 09:56 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Apesar da tarifa de 50% imposta pelo governo Trump sobre produtos brasileiros, o Brasil continua sendo um destino atraente para investidores.
Em análise exclusiva à CNBC Internacional, Tim Seymour, CIO da Seymour Asset Management, e comentarista de investimentos e mercados na CNBC há mais de 20 anos, destaca que as commodities e a classe média brasileira são os principais impulsionadores do crescimento econômico, mantendo o mercado local firme apesar das tensões comerciais.
Reconhecido como uma das principais vozes do setor financeiro, Seymour observa que, nos últimos seis meses, o Brasil e outros mercados emergentes experimentaram um leve renascimento, em parte impulsionado pela fraqueza do dólar e pelo fortalecimento das moedas locais.
O real, por exemplo, atingiu seu valor mais alto em seis semanas em relação ao dólar, refletindo uma recuperação nas últimas semanas. A valorização das moedas emergentes tem sido um fator fundamental para o desempenho positivo desses mercados.
“O interessante é que o real e os mercados brasileiros não necessariamente despencaram com as manchetes sobre a relação mais adversa entre os Estados Unidos e o Brasil, que historicamente tem sido um parceiro comercial muito sólido”, disse o analista.
Seymour destacou o comércio de café entre Brasil e Estados Unidos como exemplo dessa dinâmica. O país é responsável por cerca de 31% do café consumido nos EUA, mostrando a importância dessa relação comercial.
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Além disso, ele citou os avanços no ajuste fiscal brasileiro, que contribuem para o otimismo dos investidores. O Brasil é visto como um mercado composto por uma combinação de commodities e uma classe média em expansão.
Grandes empresas brasileiras, como Petrobras e Vale, vêm aprimorando seu perfil de dívida nos últimos cinco anos, o que fortaleceu sua saúde financeira. “Investir no Brasil significa apostar tanto nas commodities quanto na expansão da classe média. Essas companhias tradicionais têm mostrado um desempenho bastante sólido”, disse.
Desde a posse de Trump, os mercados emergentes têm mostrado sinais de recuperação, mesmo diante da política “América em primeiro lugar”. Segundo o analista, os fundamentos da economia brasileira permanecem robustos, sustentando a perspectiva de continuidade no interesse dos investidores estrangeiros.
Seymour destacou que a postura agressiva da administração Trump nas rodadas recentes do tarifaço, que também impactaram países como Índia, China e Rússia, tem tensionado essa relação que, até então, era sólida.
Nesse contexto, os BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ganharam destaque, especialmente após reunião recente no Rio de Janeiro.
“A reação dos BRICS ao governo Trump, marcada por uma reunião realizada no Rio de Janeiro há cerca de um mês, reflete a dinâmica atual em que Trump tem adotado uma postura agressiva, ao menos na rodada mais recente de tarifação, que atingiu tanto o Brasil quanto a Índia”, disse. “Claramente, com o foco atual na compra de petróleo russo pela Índia e outros países, os BRICS permanecem no centro das atenções.
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