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Inflação fica estável para famílias com renda de até R$ 22 mil, aponta Ipea

Publicado 15/08/2025 • 08:27 | Atualizado há 5 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • A inflação em julho permaneceu estável para as famílias com renda mensal de até R$ 22.020,22, que compõem as cinco primeiras faixas de renda.
  • O resultado, divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi influenciado principalmente pela queda dos preços dos alimentos consumidos no domicílio.
  • Entre os grupos de renda muito baixa e baixa, as taxas variaram de 0,20% e 0,21% para 0,19% e 0,23%, respectivamente.

Helio Montferre/Ipea

A inflação em julho permaneceu estável para as famílias com renda mensal de até R$ 22.020,22, que compõem as cinco primeiras faixas de renda. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi influenciado principalmente pela queda dos preços dos alimentos consumidos no domicílio.

No geral, o IPCA passou de 0,24% em junho para 0,26% em julho. Entre os grupos de renda muito baixa e baixa, as taxas variaram de 0,20% e 0,21% para 0,19% e 0,23%, respectivamente. As famílias de renda média-baixa, média e média-alta também registraram estabilidade, com 0,23%, 0,26% e 0,27%.

Já entre os domicílios de maior renda, houve aceleração considerável, com a inflação avançando de 0,28% para 0,44%, puxada pelos reajustes no grupo transportes.

Leia também: Energia elétrica impacta inflação de julho e crava maior avanço desde 2018, diz IBGE

No acumulado de 2025, as famílias de renda muito baixa e baixa apresentam as maiores inflações, ambas em 3,38%. Em seguida aparecem as faixas de renda média-alta (3,32%) e alta (3,04%). No acumulado de 12 meses, a maior variação ocorreu entre as famílias de renda baixa (5,43%), enquanto a renda alta apresentou a menor taxa (5,04%).

Assim como em junho, o grupo habitação foi o principal responsável pela inflação em julho em quase todas as faixas, em razão do reajuste de 3,0% na energia elétrica. No caso das famílias de maior renda, porém, o destaque foi o setor de transportes: mesmo com a queda de 0,64% nos combustíveis, o aumento de 19,9% nas passagens aéreas elevou a pressão inflacionária.

Já a retração de 0,69% nos alimentos trouxe alívio às famílias de menor renda, que destinam maior parte do orçamento a esse grupo. A queda foi puxada por cereais (-2,7%), hortaliças e verduras (-1,7%), carnes (-0,3%) e aves e ovos (-0,7%). Para os domicílios de renda alta, entretanto, essa descompressão foi neutralizada pela alta de 0,87% nos serviços de alimentação fora do domicílio.

Na comparação com julho de 2024, a inflação acelerou para as duas primeiras faixas de renda e desacelerou para as quatro subsequentes.


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