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Bolsas da Europa oscilam diante de tensão com reunião entre Trump e Putin
Publicado 15/08/2025 • 15:47 | Atualizado há 16 horas
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Publicado 15/08/2025 • 15:47 | Atualizado há 16 horas
KEY POINTS
Bolsas da Europa.
Pixabay.
O desempenho dos principais mercados europeus foi marcado por instabilidade nesta sexta-feira (15), com investidores atentos à aguardada reunião entre Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Vladimir Putin, líder russo. O encontro, programado para tratar das negociações sobre a guerra na Ucrânia, gerou incertezas, já que não há expectativa de uma solução definitiva. Ainda assim, analistas avaliam que a reunião pode abrir espaço para novas tratativas que envolvam autoridades europeias e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Além do cenário geopolítico, os mercados monitoraram a política do Federal Reserve (Fed), após a divulgação de dados de inflação ao produtor nos Estados Unidos acima do previsto, o que diminuiu as chances de cortes mais agressivos nos juros do país. Esse contexto reforçou a cautela dos agentes financeiros, influenciando o fechamento dos índices.
No fechamento, o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,06%, a 553,56 pontos. O FTSE 100, de Londres, recuou 0,42%, para 9.138,90 pontos. Em Frankfurt, o DAX registrou queda de 0,07%, aos 24.359,30 pontos. O CAC 40, em Paris, foi exceção e avançou 0,67%, fechando a 7.923,45 pontos. Os números ainda são preliminares.
Durante o dia, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky declarou que “chegou a hora de acabar com a guerra”, antes do encontro entre Trump e Putin, no Alasca. Zelensky demonstrou esperança de que a reunião abra caminho para a paz, com eventuais negociações em formato trilateral.
“É hora de acabar com a guerra, e as medidas necessárias devem ser tomadas pela Rússia”, afirmou Zelensky. “Estamos contando com a América”, completou.
No cenário britânico, o Produto Interno Bruto (PIB) divulgado na quinta-feira (14) superou as expectativas, trazendo alívio temporário à chanceler Rachel Reeves (Partido Trabalhista – Reino Unido), segundo análise de Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank.
O crescimento mostra sinais de desaceleração, mas sem causar alarme, enquanto a inflação em alta complica a decisão do Banco da Inglaterra sobre futuros cortes de juros. Ozkardeskaya aponta ainda que políticas fiscais restritivas e possíveis aumentos de impostos previstos no orçamento de outono podem impactar o ritmo econômico, lembrando que o banco central não toma decisões baseadas em especulações.
Na zona do euro, o crescimento do segundo trimestre ficou em 0,1%, refletindo produção industrial e emprego fracos, fatores que sustentam a postura cautelosa do Banco Central Europeu (BCE).
Em Paris, a Renault teve valorização de 1,47%, após divulgar planos de ampliar sua parceria com a chinesa Geely para lançar SUVs híbridos e elétricos voltados para mercados emergentes, incluindo o Brasil e outros países da América Latina.
Outros mercados também tiveram variações: o Ibex 35, de Madri, subiu 0,47%, a 15.277,20 pontos; o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,75%, para 7.780,46 pontos. Em Milão, as negociações não ocorreram devido a feriado local.
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