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Mercado imobiliário global segue caro: nem o mais ‘acessível’ cabe no bolso
Publicado 15/08/2025 • 21:33 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 15/08/2025 • 21:33 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Imagem: Frames for Your Heart, via Unsplash
Os 95 principais mercados imobiliários do mundo têm pelo menos uma coisa em comum: todos são caros.
É o que aponta um estudo do Centro de Demografia e Políticas da Chapman University, divulgado em maio, que comparou o preço médio dos imóveis com a renda média em 95 cidades no terceiro trimestre de 2024.
Segundo o levantamento, um mercado só é considerado “acessível” quando o valor médio de um imóvel não ultrapassa três vezes a renda média anual da região. Nenhuma cidade atendeu a esse critério; 12 foram classificadas como “impossivelmente inacessíveis”.
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Pittsburgh, na Pensilvânia, aparece no topo da lista dos mercados “menos caros” do mundo, com preço médio equivalente a 3,2 vezes a renda local — patamar que ainda o coloca na faixa de “moderadamente inacessível”.
Na lista internacional, Edmonton (Canadá) e as cidades de Sheffield, Middlesbrough e Durham (Inglaterra) também figuram entre as dez mais acessíveis.
1. Pittsburgh — 3,2
2. Cleveland — 3,3
3. St. Louis — 3,5
4. Rochester, Nova York — 3,6
5. Edmonton, Canadá — 3,7 (empate)
6. Middlesbrough e Durham, Inglaterra — 3,7 (empate)
7. Oklahoma City — 3,7 (empate)
8. Omaha, Nebraska — 3,7 (empate)
9. Sheffield, Inglaterra — 3,8
10. Cincinnati — 3,9 (empate)
11. Detroit — 3,9 (empate)
Em junho, o preço médio de uma casa já construída nos Estados Unidos chegou a US$ 435.300 (R$ 2,35 milhões), segundo a Associação Nacional de Corretores de Imóveis. É o valor mais alto da série histórica, com alta de 2% em relação a 2024 e 24º mês seguido de crescimento.
Um estudo da associação, em parceria com o site Realtor.com, indica que famílias com renda anual de US$ 75 mil (R$ 405,8 mil) deveriam ter acesso a 48,1% das casas à venda para que o mercado fosse considerado equilibrado. Na prática, porém, essa faixa de renda só consegue comprar 21,2% das propriedades. Já quem recebe US$ 250 mil (R$ 1,35 milhão) ou mais tem acesso a 80% do estoque.
Para Nadia Evangelou, diretora de pesquisas da associação, o cenário atual afasta novos compradores:
“Para muitos que estão comprando o primeiro imóvel, navegar pelo mercado ainda parece uma brincadeira de olhar vitrine. Os preços anunciados não cabem no bolso de quem está comprando uma casa pela primeira vez.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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