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Risco de inadimplência cresce e oferta de crédito se deteriora, aponta pesquisa do Banco Central
Publicado 18/08/2025 • 14:03 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 18/08/2025 • 14:03 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Inadimplência cai em SP, segundo a Fecomercio.
Unsplash.
Nova edição da Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito, divulgada na sexta-feira (15) pelo Banco Central, afirma que o cenário continua se deteriorando, principalmente no segmento habitacional. O “risco/inadimplência” cresceu em todas as áreas no segundo trimestre – com destaque para o consumo de pessoas físicas. A expectativa para o terceiro trimestre é de que “esse processo de piora continue”, em especial para micro e pequenas empresas.
A pesquisa do BC tem participação de 74 instituições financeiras, divididas em quatro setores: consumo, habitacional, grandes empresas e MPMEs. No caso das micro e pequenas, o levantamento cita três fatores que levaram a oferta de crédito a ter resultados mais restritivos: custo de funding (captação de recursos), inadimplência do mercado e nível de tolerância ao risco. “Para o terceiro trimestre, espera-se que, em geral, esses fatores se tornem mais restritivos”, afirmou o BC na pesquisa. “Especialmente o que diz respeito ao nível de inadimplência do mercado.”
No questionamento sobre fatores de oferta para MPMEs, que inclui 11 itens, seis ficaram no negativo: nível de inadimplência do mercado, nível de tolerância ao risco, condições de mercado para cessão de crédito, custo de funding, condições específicas dos clientes e ambiente institucional.
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Quatro ficaram neutros e um (composição do portfólio do banco) no campo positivo. Entre os nove fatores de demanda citados na pesquisa, oito ficaram no negativo quanto às expectativas, com destaque para taxas de juros e alterações na política econômica/fiscal. O único item positivo foi sobre a necessidade de capital de giro.
Em relação ao consumo e pessoas físicas, “a maioria dos fatores sugeriu condições menos restritivas que no trimestre”, apesar da preocupação com a inadimplência. É o segmento com menor quantidade de itens no campo negativo.
Os entrevistados para a pesquisa esperam que isso continue no terceiro trimestre. “O nível de inadimplência e custo/disponibilidade de funding são os únicos fatores que devem se tornar mais restritivos.”
Para as grandes empresas, houve sinais de fatores mais restritivos, “com destaque para a percepção de risco do cliente e as condições gerais da economia brasileira”. A concorrência de outros bancos continuou sendo um fator de distensão na oferta de crédito.
Agora, espera-se – para o terceiro período do ano – “uma continuidade do aperto nas condições de crédito”. Apesar disso, a concorrência “deve continuar contribuindo para tornar a concessão de crédito mais flexível”.
No segmento habitacional, as instituições veem efeito restritivo provocado por disponibilidade e custo de funding e tolerância ao risco.
Ao divulgar seus resultados trimestrais, o Itaú manteve a projeção de crescimento menor da carteira de crédito em 2025, no intervalo entre 4,5% e 8,5% – no ano passado, a alta foi de 15,5%.
A carteira somou R$ 1,4 trilhão ao final do segundo trimestre, +0,4% sobre o primeiro e +7,3% ante 2024. Com as MPMEs, o valor foi de R$ 275,4 bilhões (+0,8% e +13,1%, respectivamente).
O Bradesco também manteve sua projeção para este ano (de 4% a 8%), após crescer 11,9% em 2024. A carteira somou R$ 1 trilhão no final do segundo trimestre, +1,3% sobre o anterior e +11,7% na comparação com igual período do ano passado.
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