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Sustentabilidade perde espaço entre CEOs, diz Ricardo Mussa, chair da SBCOP30
Publicado 19/08/2025 • 13:10 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 19/08/2025 • 13:10 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O segundo painel do FT Climate & Impact Summit Latin America e Brasil 2030, realizado nesta terça-feira (19) em São Paulo, reuniu lideranças empresariais e institucionais para debater como a agenda climática impacta educação, saúde e desenvolvimento econômico.
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Abrindo a sessão, Ricardo Mussa, ex-Raízen e atual chair da SBCOP30, afirmou que o interesse de CEOs pela sustentabilidade diminuiu nos últimos meses, especialmente após a eleição de Donald Trump. Segundo ele, projetos pouco sólidos perderam espaço, mas a tendência de incorporar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas estratégias corporativas permanece.
“Hoje as empresas estão mais pragmáticas, focadas no retorno econômico de curto prazo. Mas o Norte não mudou: todas as ODS seguem nas estratégias das companhias”, destacou.
O representante do UNICEF no Brasil, Joaquín González-Alemán, ressaltou que a desigualdade social continua sendo um dos maiores desafios da América Latina. “Cerca de 70% das crianças da região, aos 10 anos, não conseguem ler e compreender um texto. Isso é muito preocupante. No Brasil, vemos uma melhora com iniciativas como a busca ativa, mas ainda há um longo caminho”, afirmou.
Segundo ele, a falta de acesso à educação compromete outras habilidades essenciais para o desenvolvimento das novas gerações.
O gerente-geral do setor de vacinas da Sanofi Brasil, Guillaume Pierart, destacou que a biodiversidade é estratégica para a indústria farmacêutica. “O Brasil representa o maior laboratório de pesquisas de novas moléculas com sua riqueza natural”, afirmou.
Pierart explicou que a mudança climática está integrada ao modelo de negócios da empresa há seis anos, com impactos diretos no desenvolvimento de novos medicamentos. “Setenta por cento do nosso pipeline está voltado a doenças ligadas à mudança climática, como asma e enfermidades crônicas. Nossa prioridade é acesso à saúde, redução do impacto e resiliência do sistema de saúde”, disse.
A diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS), Maria Netto, reforçou a necessidade de engajar o setor agrícola no debate. “O clima não vai mudar, não dá para apagar o sol com o dedo. O setor agro pode remover emissões e ser parte da solução, mas não pode ignorar os impactos climáticos, que afetam a própria produção”, declarou.
Ela citou o programa Caminho Verde, do Ministério da Agricultura, voltado à recuperação de áreas degradadas, e a plataforma EcoInvest, como exemplos de iniciativas capazes de atrair capital privado em modelos combinados de financiamento.
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