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Mercado ajusta apostas em reação à ata do Fed, que vê risco de inflação nos EUA

Publicado 20/08/2025 • 17:55 | Atualizado há 6 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Ata do Fed mostra inflação ainda como risco predominante, apesar de sinais de moderação econômica.
  • Tarifas elevam custo de bens; parte dos dirigentes teme maior repasse de preços ao consumidor.
  • Stablecoins ganham atenção no Fed após aprovação do GENIUS Act, com possíveis impactos monetários.
Notas de dólar.

Notas de dólar.

Fed vê inflação como principal risco e ata reduz apostas de corte de juros já em setembro.

A divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed) nesta quarta-feira (20) levou a um ajuste imediato nas apostas de mercado sobre os próximos passos da política monetária nos Estados Unidos. Dados do CME Group mostraram que a probabilidade de um corte de 25 pontos-base (pb) em setembro recuou de 84,9% para 82,9%, enquanto a expectativa de uma redução acumulada de 50 pb até dezembro seguiu como a mais forte, em 46,3%. Já as chances de um corte mais agressivo, de 75 pb, caíram de 38,6% para 36,7%, e a de um corte menor, de apenas 25 pb, avançou de 13,9% para 15,4%.

O movimento reflete a leitura de que o Fed ainda vê a inflação como risco predominante. A maioria dos dirigentes avaliou que as pressões de preços superam o risco de enfraquecimento do mercado de trabalho, ainda que parte do comitê tenha apontado um quadro de riscos mais equilibrado. Para decisões futuras, a trajetória dos juros dependerá da evolução dos dados e da avaliação do balanço de riscos.

Inflação, tarifas e atividade econômica

A ata destacou que o aumento da inflação no curto prazo parece provável, embora haja incerteza sobre sua intensidade e duração. Os dirigentes concordaram que o índice de preços permanece elevado, mas observaram sinais de moderação da atividade econômica no primeiro semestre.

O documento também registrou que os efeitos das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump se tornaram mais visíveis, sobretudo no encarecimento de bens, enquanto a inflação de serviços continuou a perder força. Empresas e consumidores americanos absorvem a maior parte do impacto, já que exportadores estrangeiros arcam apenas com parcela modesta da alta. Parte dos dirigentes avalia que companhias podem ser forçadas a repassar mais custos ao consumidor, enquanto outros veem alternativas como automação, corte de margens de lucro e mudança nas cadeias de fornecimento.

Divergências internas

A ata também expôs divergências dentro do Comitê Federal de Mercado Aberto. “A maioria dos participantes julgou que o risco de alta da inflação era o mais relevante”, enquanto “alguns consideraram que o risco de queda no emprego era mais importante”, diz o documento.

Na votação de julho, dois governadores — Christopher Waller e Michelle Bowman — defenderam um corte de 0,25 ponto percentual nos juros, decisão que foi rejeitada. As taxas foram mantidas entre 4,25% e 4,50%. Bowman demonstrou preocupação com o enfraquecimento econômico e com “o risco de danos ao mercado de trabalho”, enquanto os dois dissidentes argumentaram que as tarifas dificilmente teriam efeitos prolongados nos preços.

Stablecoins no radar

Além das questões inflacionárias, o Fed discutiu os desdobramentos ligados às stablecoins. Alguns dirigentes destacaram que o uso desses ativos digitais pode ganhar espaço após a aprovação do GENIUS Act nos EUA. O documento ressalta que, embora esses instrumentos possam aumentar a eficiência dos pagamentos e ampliar a demanda por ativos de lastro, como títulos do Tesouro, também trazem potenciais riscos ao sistema financeiro e à condução da política monetária.

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