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Construção enfrenta retração no crédito: 61% de queda no SBPE e juros elevados desestimulam empresas
Publicado 24/08/2025 • 19:48 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 24/08/2025 • 19:48 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Setor de construção enfrenta dificuldades.
Unsplash
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) revisou para baixo as projeções de crescimento da construção em 2025. A expectativa, que antes era de alta de 3%, passou para 2,2%. O recuo também atingiu as estimativas por porte: o avanço previsto para as grandes empresas caiu de 3,5% para 2,5%, enquanto o dos pequenos empreiteiros foi reduzido de 2,5% para 1,5%.
Segundo o FGV Ibre, embora o setor tenha mostrado crescimento no primeiro semestre em relação a 2024, a revisão reflete a desaceleração da indústria e da venda de materiais de construção.
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O nível de emprego também avançou no primeiro semestre, mas segue abaixo do registrado em períodos equivalentes de anos anteriores. Houve retração em edificações e serviços, compensada apenas pela alta em obras de infraestrutura.
A Sondagem da Construção de julho indicou uma leve recuperação de vagas no trimestre, com perspectiva de que as contratações persistam nos próximos meses.
Já os custos da construção seguem pressionados. O INCC-DI acumula alta de 10,26% em 12 meses até julho, influenciado sobretudo pela mão de obra.
Além disso, o estudo ouviu empresas do setor, que apontaram o acesso ao crédito como a principal dificuldade. O financiamento à produção de unidades pelo SBPE caiu 61%.
Durante a apresentação, Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV, afirmou que, embora o Banco Central estude mudanças nos modelos de financiamento, o funding atual de R$ 700 bilhões ainda garante sustentação ao sistema, mesmo diante da taxa de juros elevada.
De acordo com a sondagem realizada em abril, apenas 37,6% das empresas conseguiram obter crédito para diferentes finalidades. Outras 9% tentaram, mas não tiveram sucesso, enquanto 53,4% nem chegaram a solicitar. Entre as que desistiram, os principais motivos foram os juros altos: 18% para construtoras e 44% para incorporadoras.
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