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Economia Brasileira

Prévia da inflação recua 0,14% em agosto, primeira queda desde julho de 2023

Publicado 26/08/2025 • 09:27 | Atualizado há 4 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • O IPCA-15 caiu 0,14% em agosto, após alta de 0,33% em julho, segundo o IBGE.
  • O resultado é o menor desde setembro de 2022 e o primeiro índice negativo desde julho de 2023.
  • No acumulado do ano, o índice subiu 3,26%, e em 12 meses soma 4,95%, abaixo dos 5,30% dos 12 meses anteriores.

Gabriel Jabur/Agência Brasília

A prévia da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrou queda de 0,14% em agosto, após alta de 0,33% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (26). O resultado é o menor desde setembro de 2022 e o primeiro índice negativo desde julho de 2023.

No acumulado do ano, o IPCA-15 apresenta alta de 3,26%, enquanto em 12 meses soma 4,95%, abaixo dos 5,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2024, o índice havia registrado 0,19%.

O resultado foi puxado pelo grupo habitação, que teve o maior impacto negativo no mês, com queda de 1,13%, contribuindo com -0,17 ponto percentual (p.p.) para o índice. A principal influência veio da energia elétrica residencial, que recuou 4,93%, refletindo a incorporação do Bônus de Itaipu, mesmo com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2.

O grupo também registrou variações nos demais itens de habitação: a taxa de água e esgoto subiu 0,29%, influenciada pelo reajuste de 4,97% em Salvador, e o gás encanado teve alta de 0,17%, principalmente em Curitiba, compensada por redução no Rio de Janeiro.

Alimentação e bebidas (-0,53%) apresentou resultado negativo pelo terceiro mês consecutivo, puxado pela queda de 1,02% na alimentação no domicílio.

Entre os produtos em baixa estão manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), tomate (-7,71%), arroz (-3,12%) e carnes (-0,94%). Por outro lado, a alimentação fora do domicílio subiu 0,71%, impulsionada pelo aumento no lanche (1,44%) e na refeição (0,40%).

Transportes também registrou queda de 0,47%, influenciada por passagens aéreas (-2,59%), automóvel novo (-1,32%) e gasolina (-1,14%). Entre os combustíveis, recuaram ainda óleo diesel (-0,20%), gás veicular (-0,25%) e etanol (-1,98%). A variação refletiu, ainda, reduções de tarifas de transporte público em Brasília, Belém e Curitiba, enquanto os táxis registraram alta em São Paulo e Belém.

Entre os grupos que tiveram alta em agosto, despesas pessoais subiu 1,09%, principalmente devido ao reajuste de 11,45% nos jogos de azar. Saúde e cuidados pessoais avançou 0,64%, impulsionada por higiene pessoal (1,07%) e planos de saúde (0,51%), com reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Educação teve alta de 0,78%, refletindo reajustes em cursos regulares, ensino superior (1,24%), ensino fundamental (0,68%) e cursos de idiomas (1,85%). Outros grupos registraram variações menores: Comunicação (-0,17%), Vestuário (0,17%), Artigos de residência (0,03%).

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