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Inflação registra queda em agosto; análise de especialista aponta impactos na Bolsa
Publicado 26/08/2025 • 11:40 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/08/2025 • 11:40 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o IPCA-15, que mede a inflação da primeira quinzena de agosto, registrando queda de 0,14% em agosto. Com o Ibovespa fechando próximo da estabilidade, o Real Time – Licenciado Exclusivo CNBC, conversou com a analista de investimentos Beatriz Aguilar, que comentou sobre o cenário econômico, as perspectivas da Bolsa, o impacto de fatores internacionais e a situação do Banco do Brasil.
O Ibovespa fechou praticamente estável (+0,04%), refletindo cautela do mercado e com isso, o mercado, segundo a analista Beatriz Aguilar destaca que o mercado tentou fazer uma manobra de cautela. “O mercado esperava até uma queda um pouco maior, mas ainda assim, uma deflação que a gente não via desde 2023 é vista como algo positivo, ainda que a inflação esteja um pouco acima da meta. Isso que eu queria comentar com você hoje.”
Além disso, a analista destaca que o mercado tentava precificar fatores internos (IPCA-15) e externos pois segundo Beatriz, apesar da inflação (IPCA-15) mostrar deflação, ela veio ligeiramente acima do esperado (4,95% vs. 4,88%), mas ainda é positiva após muito tempo.
Há também uma expectativa de estabilidade no mercado hoje (26) segundo Beatriz, com atenção à situação fiscal e a fatores externos.“Há outros fatores que estamos de olho. Nesta semana, estamos acompanhando a PELOA, que deve sair do governo de 2026, então há atenção especial à questão fiscal. Existem fatores externos também, mas hoje, devido ao IPCA-15, não acredito em grandes oscilações.”
Beatriz Aguilar afirma também que existe a possibilidade de cortes na taxa de juros brasileira no final deste ano ou início do próximo pode impulsionar a Bolsa.
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Após os ruídos no mercado americano, como Trump tentando interferir no Fed e ameaças à China, a preocupação desse cenário político é “derreter” a Bolsa brasileira. Entretanto Beatriz tranquiliza dizendo que o mais relevante é a direção das taxas de juros nos EUA, que impactam o mercado interno e médio prazo e não diretamente o cenário internacional.
“Investidores e analistas — sejam políticos ou de mercado — estão se acostumando com esse vai e vem de atritos. Hoje, a China é o principal foco do embate, mas outros países também estão envolvidos.”, pontua.
Foi apontado que a queda das ações do Banco do Brasil foi influenciada por fake news sobre insolvência ligada à lei Magnitsky, entretanto Beatriz aponta que o banco teve resultado fraco devido ao setor agro e inadimplência, mas continua lucrativo.
“Recentemente, tivemos um resultado decepcionante, influenciado principalmente pelo setor agro. A inadimplência no agronegócio e o número de recuperações judiciais impactaram diretamente o banco, afetando suas projeções de endividamento nesse segmento.” explica Beatriz.
Entretanto a analista finaliza dizendo que há uma expectativa de melhora na inadimplência apenas no segundo semestre de 2025.
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