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As condições financeiras estão frouxas nos EUA, mas podem ficar ainda mais
Publicado 27/08/2025 • 00:02 | Atualizado há 2 meses
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                            Dólar.
CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Desde a enorme emissão monetária global que aconteceu em resposta à pandemia, um dos índices mais importantes acompanhados pelo mercado é o que mede as condições financeiras.
Diferentemente dos números de inflação e emprego, que muitas vezes usam modelos para estimar variáveis que os compõem, os índices de condições financeiras agregam diversas medidas observadas no mercado e na economia que indicam a facilidade e disponibilidade de acesso a capital.
Entre os indicadores existentes, os mais seguidos são os calculados pela Goldman Sachs e pela Bloomberg. Essas métricas dão maior ênfase a variáveis observadas no mercado: taxas de juros, inclinação de curvas, spreads de crédito, capitalização, nível de volatilidade e liquidez do mercado de ações. Publicados diariamente, eles reagem mais rapidamente a qualquer mudança de percepção dos agentes.
Outros índices, como o do FED de Chicago, são mais abrangentes e levam em conta mais de 100 indicadores, incluindo disponibilidade de crédito, alavancagem, risco de financiamento e o chamado “shadow banking”, ou seja, a disponibilidade de financiamento existente fora do mercado bancário tradicional.
Leia mais da coluna de Norberto Zaiet
Apesar das taxas de juros determinadas pelo FED estarem em um nível relativamente restritivo, qualquer uma das métricas mencionadas acima indica que as condições financeiras estão atualmente frouxas nos EUA.
O índice calculado pela Bloomberg está ao redor de 0,70. Como base de comparação, em janeiro deste ano, quando Trump tomou posse na presidência americana, ele estava em 0,90. No auge da euforia de mercado, logo após a pandemia, ele chegou a atingir 1,25.
Muita gente compara a valorização atual das bolsas ao período que vivenciamos no final dos anos 90. Naquela época do boom da internet, o índice da Bloomberg chegou a estar acima de 1,40, indicando condições excessivamente frouxas e que se mantiveram assim por boa parte daquela década.
O último índice divulgado pelo FED de Chicago foi de -0,56 (um índice negativo indica condições frouxas). Em janeiro ele era de -0,51; durante a bolha da internet esteve abaixo de -0,80.
Eventos passados não indicam necessariamente acontecimentos futuros, mas o que já parece frouxo pode ficar ainda mais, caso nada inesperado aconteça. O passado, ao menos, indica isso.
Se nos anos 90 o boom era vinculado à internet, agora ele é ligado à IA. Ainda não vimos uma onda de IPOs de empresas sem rentabilidade que atraem valorizações extravagantes apenas por indicarem IA no nome. Sem nenhum evento de calda, a impressão é que estamos mais próximos de 1995 do que de 1999.
É arriscado dizer isso depois de dois anos (ao que tudo indica indo para o terceiro) de valorizações de dois dígitos no mercado acionário americano.
Claro que correções, sustos e surpresas podem acontecer no meio do caminho — e talvez essas últimas semanas de agosto tenham indicado o começo de uma delas. Dizer que o mercado não pode andar mais porque já andou muito, no entanto, é uma justificativa frágil.
O mercado sempre exagera. Como dizia Cazuza, o exagerado “adora um amor inventado”. A impressão é que ainda estamos no começo dessa invenção.
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