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Apple abre nova loja na Índia e reforça estratégia de expansão no país

Publicado 01/09/2025 • 21:54 | Atualizado há 8 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • A Apple inaugura nesta terça-feira (2) sua terceira loja oficial na Índia, a Apple Hebbal, em Bangalore (Bengaluru).
  • Mais do que um espaço para vender iPhones e MacBooks, a abertura simboliza a consolidação da Índia como peça estratégica no tabuleiro global da companhia.
  • A Apple Hebbal é a primeira loja da marca no sul do país, região conhecida como centro tecnológico indiano.
Pessoas fazem compras em uma loja da Apple na Grand Central Station, em Nova York, em 4 de abril de 2025.

Loja da Apple

Michael M. Santiago | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)

A Apple inaugura nesta terça-feira (2) sua terceira loja oficial na Índia, a Apple Hebbal, em Bangalore (Bengaluru). Mais do que um espaço para vender iPhones e MacBooks, a abertura simboliza a consolidação da Índia como peça estratégica no tabuleiro global da companhia.

A Apple Hebbal é a primeira loja da marca no sul do país, região conhecida como centro tecnológico indiano. Bangalore é sede de gigantes de TI e startups, um ecossistema que conversa diretamente com a imagem de inovação que a Apple cultiva. Não à toa, a loja foi projetada como um hub de relacionamento: sessões educativas diárias, suporte técnico multilíngue, programas de personalização e operação com energia 100% renovável.

O espaço reforça a narrativa de que a Apple vende mais do que aparelhos — oferece uma experiência premium e alinhada a valores globais como a sustentabilidade.

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Índia como mercado consumidor

A Índia é hoje um dos maiores mercados de smartphones do mundo, com mais de 1,4 bilhão de habitantes e uma classe média em rápida expansão. A penetração do iPhone ainda é limitada, principalmente devido ao preço, mas cresce de forma constante. Lojas físicas como a Hebbal ajudam a criar proximidade simbólica com o consumidor indiano, que muitas vezes vê o iPhone como um objeto aspiracional.

Para competir com rivais chineses (como Xiaomi, Oppo e Vivo) e até a Samsung, que domina segmentos intermediários, a Apple aposta em reforçar o vínculo emocional da marca, oferecendo algo que vai além do hardware.

Índia como polo produtivo

Mas a estratégia não se restringe às vendas. A Índia é também um plano B industrial para a Apple, em um momento de tensões com a China. O país asiático já responde por cerca de 7% da produção global de iPhones, segundo estimativas recentes, e deve ampliar essa fatia nos próximos anos com investimentos de fornecedores como Foxconn e Pegatron.
A expansão física da Apple no varejo anda de mãos dadas com essa diversificação produtiva: ao abrir lojas e estimular consumo, a empresa também fortalece a justificativa para ampliar fábricas e cadeias de suprimento locais.

O desafio dos preços

Apesar do avanço, a Apple ainda enfrenta o obstáculo da acessibilidade. Um iPhone custa, em média, mais de três vezes o salário mensal de um trabalhador urbano indiano, o que limita sua difusão em massa. Para contornar isso, a companhia aposta no ecossistema de serviços (Apple Music, iCloud, App Store, Arcade) e em modelos mais antigos vendidos a preços reduzidos, estratégia já aplicada com sucesso em outros emergentes.

Símbolo e estratégia

A inauguração da Apple Hebbal mostra que a expansão no país vai além do varejo. É um gesto calculado: colocar a Índia no mapa não apenas como mercado de consumidores, mas como parceiro estratégico na produção e na cadeia global da empresa.
Se conseguir consolidar essa presença, a Apple terá dado um passo decisivo para reduzir a dependência da China, reforçar sua imagem de marca aspiracional e garantir espaço em um dos poucos mercados ainda em franca expansão.

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