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Missão da indústria brasileira liderada pela CNI tenta negociar tarifas de 50% em audiência pública nesta quarta nos EUA
Publicado 02/09/2025 • 20:10 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 02/09/2025 • 20:10 | Atualizado há 2 meses
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Imagem criada por Inteligência Artificial (Chat GPT)
Ricardo Alban, da CNI, destacou missão empresarial em Washington para abrir diálogo com os EUA, abordar déficit comercial e reforçar papel da indústria como facilitadora nas relações bilaterais.
Missão com 130 empresários brasileiros liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) participa nesta quarta-feira (3), em Washington, da audiência pública convocada pelo Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) sobre as tarifas adicionais de 50% aplicadas contra produtos brasileiros.
A defesa oral caberá ao embaixador Roberto Azevêdo, consultor da CNI e ex-diretor-geral da OMC. A audiência integra a investigação aberta em 15 de julho, com base na Seção 301 da Lei de Comércio, que apura supostas práticas desleais de parceiros comerciais.
No caso do Brasil, estão sob análise temas como comércio digital, serviços de pagamento eletrônico (Pix), tarifas preferenciais, propriedade intelectual, etanol e meio ambiente.
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Nesta terça, o presidente da CNI, Ricardo Alban, se reuniu na embaixada brasileira em Washington com a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti e dirigentes de federações estaduais para alinhar a estratégia da missão.
Alban afirmou que o Brasil precisa “desmistificar” pontos levantados pelo USTR.
“Temos que desmistificar o problema do desmatamento, desmistificar o problema dos meios de pagamento, no caso do Pix, desmistificar o problema de que talvez não temos as devidas cobranças na parte do Judiciário e mais outros pontos comerciais que são importantes”, disse.
A missão empresarial mobiliza cerca de 130 representantes da indústria brasileira, entre empresários, associações setoriais e federações estaduais.
Participam entidades como Abimaq (máquinas e equipamentos), Abrinq (brinquedos), Abal (alumínio), Abiec (carnes), Abimci (madeira), Cecafé (café), ABFA (ferramentas), Anfacer (cerâmica), CentroRochas (rochas) e CICB (couro).
Também estão presentes empresas como Embraer, Tupy, Stefanini, Novelis e Siemens Energy, além das federações de São Paulo (Fiesp), Minas Gerais (Fiemg), Rio de Janeiro (Firjan), Goiás (Fieg), Paraíba (Fiepb), Paraná (Fiep), Rio Grande do Norte (Fiern) e Santa Catarina (Fiesc).
A agenda prevê reuniões bilaterais com autoridades e instituições norte-americanas, encontros com parlamentares e empresários e, na quinta-feira (4), um diálogo empresarial Brasil-EUA sobre impactos comerciais e estratégias de cooperação.
O evento terá a presença de Alban, do vice-presidente executivo da US Chamber of Commerce, Neil Bradley, do CEO da Amcham Brasil, Abraão Árabe Neto, e de Lisa Schroeter, diretora global de Política de Comércio e Investimento da Dow e integrante do Brasil-US CEO Forum.
Em outra mesa, representantes de diferentes setores do Brasil e dos EUA também participarão do debate.
Na audiência do USTR, a CNI defendeu que o Brasil não adota práticas desleais ou discriminatórias, lembrando que a tarifa média aplicada a produtos americanos é de 2,7%, abaixo das cobradas de outros países.
A entidade também ressaltou avanços no combate à corrupção, melhorias na concessão de patentes e compromissos ambientais.
Em relação ao Pix, argumentou que o sistema não cria barreiras a empresas estrangeiras e funciona de forma semelhante ao FedNow, do Federal Reserve.
Para Alban, algumas críticas precisam ser esclarecidas, como no caso do etanol e do desmatamento, em que há registros de avanços.
Ele avaliou que fatores políticos e geopolíticos influenciam o cenário, mas reforçou que o foco deve permanecer em soluções técnicas.
“Não é o momento de retaliação, mas de insistir no diálogo”, concluiu.
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