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Derrota “maiúscula” de Milei interfere no mercado, mas não muda estratégia do governo
Publicado 09/09/2025 • 07:00 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 09/09/2025 • 07:00 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
O mercado financeiro argentino apresentou variação diante da derrota nas eleições de Javier Milei, por quase 14 pontos percentuais. A Bolsa de Buenos Aires caiu 13,25% e o dólar apresentou uma variação de 3,60 centavos em relação ao peso argentino.
A derrota veio como surpresa para o partido, que esperava uma reprovação de no máximo 5 pontos percentuais, já que este resultado, em um cenário de eleições presidenciais, representaria uma perda com apenas um turno.
Matheus Oliveira, Professor de Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, explica as repercussões de um resultado como este e quais os próximos passos do líder argentino, durante entrevista exclusiva parta o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
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Oliveira aponta que, ao invés de expressar mudanças no plano de ação do governo, o presidente argentino afirmou, logo após a derrota, que continuará com o plano atual e que é o momento de avançar mais as medidas que ele tomou. “É claro que isso pode ser só discurso para tentar mostrar alguma força, para tentar mostrar alguma capacidade de resistência, depois de uma derrota que ele não antecipava que seria tão dura”, opina.
“Eu apostaria que os próximos dias vão ser muito decisivos para a gente entender para onde que isso vai, até porque, além dessa derrota maiúscula que ele sofreu nas urnas, ele também teve uma derrota recente no Congresso, que foi a primeira vez desde que o governo dele começou que o Congresso argentino derrubou um veto presidencial”.
O professor também aponta que seria “improvável” que o governo argentino saísse do Mercosul, como Milei já havia ameaçado anteriormente, ou que o país consiga assinar um acordo de livre comércio com os Estados Unidos. Porém, aponta que uma tentativa real de saída do bloco enfrentaria uma grande resistência do mercado e empresários argentinos.
“Por um lado, ele [Milei] não nutre nenhuma simpatia pelo Mercosul, se fosse só a vontade dele, provavelmente já teria feito algum movimento mais drástico. Agora, existem pressões importantes de segmentos que são importantes do empresariado argentino, que mantém e que pressionam o governo em favor de uma continuidade do Mercosul”.
Oliveira também aponta que a diplomacia brasileira tem sido “hábil” em relação as ameaças de Milei, deixando o Mercosul sem grandes mudanças ou agendas, que possam causar algum tipo de atrito, e com os avanços para a assinatura de livre comércio com a União Europeia.
Segundo ele, essa ação tem sido uma “jogada muito interessante” do governo brasileiro, que pressiona Milei ao não poder se opor a um acordo como esse e combate a postura “agressiva” de Milei.
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