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Fitch eleva estimativa de crescimento mundial para 2025, mas prevê desaceleração nos EUA
Publicado 10/09/2025 • 10:53 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 10/09/2025 • 10:53 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Paulo Pinto/Agência Brasil
A Fitch Ratings elevou moderadamente sua previsão de crescimento mundial para 2025, com base em dados melhores do que o esperado para o segundo trimestre deste ano. No entanto, agora há evidências de uma desaceleração nos EUA, com base em dados econômicos “concretos”.
A Fitch espera que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial desacelere significativamente este ano. O crescimento global agora está previsto para ser de 2,4% em 2025, um aumento de 0,2 ponto porcentual em relação ao relatório anterior, de junho, mas um arrefecimento considerável ante o avanço de 2,9% no ano passado.
A previsão para a China foi elevada de 4,2% para 4,7%, a da zona do euro de 0,8% para 1,1% e a dos EUA de 1,5% para 1,6%. “Maior clareza sobre os aumentos tarifários dos EUA não altera o fato de que eles são enormes e reduzirão o crescimento global. E evidências de uma desaceleração nos EUA agora estão aparecendo nos dados concretos; não está mais apenas nas pesquisas de sentimento”, diz o economista-chefe da Fitch, Brian Coulton.
Segundo a agência de classificação de risco, a inflação mais alta irá amortecer o crescimento real dos salários e pesar sobre os gastos dos consumidores americanos, que já desaceleraram significativamente em 2025.
“O crescimento do emprego também esfriou, refletindo em parte o impacto da restrição à imigração no crescimento da força de trabalho”, acrescenta.
A Fitch ainda espera que a taxa de crescimento anual média do PIB dos EUA permaneça bem abaixo da tendência, em 1,6% no próximo ano.
Leia também: Fitch mantém nota do Brasil em ‘BB’, sem perspectiva de avanço para grau de investimento no curto prazo
Boletim Focus mantém projeções estáveis para inflação e juros, mas PIB tem leve revisão
Já no cenário doméstico, a Fitch Ratings revisou a previsão de crescimento do PIB do Brasil para 2025 de 2,5% para 2,3%, citando o efeito mais forte dos juros altos sobre a economia. Para 2026, a estimativa caiu de 2% para 1,9%.
O crescimento do segundo trimestre (0,4%) ficou abaixo do esperado, e a Selic elevada (15%) deve continuar limitando o consumo até o fim do ano, com cortes previstos apenas em 2026, para 12%. Apesar de o mercado de trabalho seguir aquecido, salários e renda desaceleraram.
O impacto da tarifa americana sobre produtos brasileiros deve ser modesto, já que o país não depende fortemente do comércio com os EUA.
No fiscal, há possibilidade de estímulos antes das eleições, mas o orçamento de 2026 prevê melhora apenas modesta nas contas primárias. A inflação começa a ceder, e a Fitch projeta o IPCA de 2025 em 4,9%, ante 5,5% anteriormente.
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