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Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, vai cortar 9 mil empregos em meio à pressão competitiva
Publicado 10/09/2025 • 07:12 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 10/09/2025 • 07:12 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
SERGEI GAPON/AFP
Novo Nordisk convoca assembleia extraordinária para 14 de novembro após renúncia em massa no conselho e disputa com a Fundação controladora.
O grupo farmacêutico dinamarquês Novo Nordisk anunciou nesta quarta-feira (10) a eliminação de 9 mil postos de trabalho, o equivalente a 11% de sua força global. A medida busca reduzir custos em um cenário de maior concorrência no mercado de tratamentos contra obesidade.
Famosa pelos medicamentos Ozempic e Wegovy, a companhia afirmou que os cortes permitirão economizar 8 bilhões de coroas (US$ 1,3 bilhão, cerca de R$ 7 bilhões) até o fim de 2026. Do total, 5 mil vagas serão encerradas na Dinamarca.
A Novo Nordisk revisou pela terceira vez no ano suas projeções para 2025. Agora, espera um crescimento do lucro operacional entre 4% e 10%, abaixo da estimativa anterior, de 10% a 16%.
No mercado, a reação ao anúncio é positiva. Às 12h35 (horário de Copenhagen), a ação da farmacêutica operava em alta de 3,99%.
Segundo o CEO Mike Doustdar, a decisão faz parte de uma “transformação em toda a empresa para simplificar a organização e priorizar investimentos de maior impacto”.
A fabricante do Ozempic chegou a ser a companhia mais valiosa da Europa, impulsionada pela popularidade das injeções para emagrecimento. A rápida expansão levou a empresa a quase dobrar seu quadro de funcionários desde 2020, alcançando 78,4 mil trabalhadores. Nesta época, o valor da companhia era maior até que o PIB da Dinamarca.
No entanto, as ações da companhia perderam força no último ano, acompanhando a desaceleração das vendas e a concorrência crescente da americana Eli Lilly. Desde o início do ano, a companhia já perdeu 45% de seu valor de mercado.
“A gestão subestimou a concorrência emergente e calculou mal sua própria posição de mercado”, avaliou Jochen Stanzl, analista-chefe do CMC Markets. “Investidores que compraram ações em avaliações mais altas estão pagando o preço, já que o papel agora reflete o enfraquecimento das expectativas de crescimento.”
Outro fator que pressiona os negócios é a autorização temporária dada pela FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) para farmácias produzirem versões “compostas” ou imitadoras do Ozempic e Wegovy, prática que, segundo a empresa, ainda persiste sob a justificativa de “personalização”.
No Brasil, a disputa deve ganhar novo capítulo em 2026, quando expira a patente da semaglutida — substância usada nos dois medicamentos.
Apesar do cenário de ajustes, a Novo Nordisk segue como a companhia de maior valor de mercado da Dinamarca e uma das maiores farmacêuticas do mundo.
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