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Trump e Modi sinalizam otimismo em negociações comerciais entre EUA e Índia
Publicado 10/09/2025 • 08:21 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 10/09/2025 • 08:21 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
SAUL LOEB / AFP via Getty Images
Imagem de arquivo. Trump e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, manifestaram na terça-feira (9) otimismo em relação a um possível acordo comercial, após meses de atritos envolvendo tarifas e compras de petróleo russo.
A mudança de tom ocorreu após relatos de que Trump teria pedido à União Europeia que impusesse tarifas de 100% sobre Índia e China devido às aquisições de petróleo russo, em uma tentativa de aumentar a pressão sobre Moscou para encerrar a guerra na Ucrânia.
Modi afirmou que as negociações com Washington liberarão o “potencial ilimitado da parceria Índia-EUA”. Ele acrescentou que ambos os líderes devem conversar nas próximas semanas.
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A declaração de Modi foi uma resposta a uma publicação de Trump na Truth Social, na qual o presidente norte-americano afirmou que Nova Délhi e Washington estavam mantendo conversas para superar as barreiras comerciais entre os dois países.
“Estou ansioso para falar com meu bom amigo, o primeiro-ministro Modi, nas próximas semanas”, disse Trump, acrescentando que não vê “dificuldade em chegar a uma conclusão bem-sucedida para os nossos dois Grandes Países”.
As relações entre Índia e EUA oscilaram entre cooperação e tensão nos últimos meses. Em agosto, os Estados Unidos impuseram uma tarifa adicional de 25% sobre importações indianas devido às compras de petróleo russo por Nova Délhi, elevando as taxas a até 50% — entre as mais altas aplicadas a parceiros comerciais de Washington.
A medida azedou as relações bilaterais, agravadas pela aparição de Modi ao lado do presidente da China, Xi Jinping, e do presidente da Rússia, Vladimir Putin, em um palco durante a cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (SCO), realizada na China.
A atitude não foi bem recebida por Trump, que classificou os laços comerciais com a Índia como “um desastre totalmente unilateral!”. Ele acrescentou em outra publicação na Truth Social que a Índia havia oferecido cortar suas tarifas a zero, mas que “já estava ficando tarde” e que o país deveria ter feito isso “anos atrás”, sem detalhar quando a proposta teria sido feita.
A Índia não respondeu a esses comentários. Poucos dias depois, em 6 de setembro, falando no Salão Oval, Trump declarou que Índia e EUA têm uma relação especial e que “não há motivo para preocupação”.
Nesta terça-feira, os dois líderes voltaram a expressar confiança em negociações bem-sucedidas, mesmo diante de relatos de que Trump teria exigido que a União Europeia aplicasse tarifas punitivas contra Índia e China em uma reunião entre autoridades da UE e dos EUA.
As importações indianas de petróleo russo continuam sendo um ponto sensível. Autoridades indianas afirmaram, em entrevista à imprensa local na semana passada, que o país continuará comprando petróleo da Rússia, defendendo suas escolhas energéticas como questão de interesse nacional.
Durante a cúpula da SCO, Modi classificou a parceria com Moscou como “especial e privilegiada”.
Nova Délhi também tem resistido às exigências dos EUA para abrir seus setores agrícola e de laticínios — um dos principais entraves nas negociações comerciais —, argumentando que tais concessões prejudicariam milhões de pequenos agricultores pobres.
“Dado o peso geopolítico da Índia e o tamanho de sua economia, Nova Délhi acredita que pode manter essa postura firme nas negociações”, afirmou Chietigj Bajpaee, pesquisador sênior do instituto britânico Chatham House.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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