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Itália deve retomar liderança mundial na produção de vinho em 2025 com alta de 8%
Publicado 11/09/2025 • 07:00 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 11/09/2025 • 07:00 | Atualizado há 2 horas
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Unsplash.
Itália deve reassumir liderança global na produção de vinho em 2025 com 47 milhões de hectolitros.
A Itália deve reassumir a liderança mundial na produção de vinho, segundo projeções divulgadas na quarta-feira (10), pelo Ministério da Agricultura e pela União do Vinho do país. A estimativa é de 47 milhões de hectolitros de vinho e mosto para 2025, volume que representa um crescimento de 8% em relação a 2024 e retorno ao patamar médio dos anos anteriores.
O desempenho italiano na última década manteve o país no topo do ranking global por cinco anos consecutivos, com exceção de 2023, quando a França assumiu a liderança devido à queda histórica na produção italiana, impactada por condições climáticas extremas e doenças fúngicas nas plantações.
No sul da Itália, a produção deverá crescer 19%, destacando-se regiões como Sicília e Puglia, beneficiadas por chuvas intensas na primavera, que elevaram o nível dos lençóis freáticos e ajudaram a proteger as videiras durante um verão antecipado e quente. Em contrapartida, o nordeste do país enfrentou adversidades como clima instável e doenças, mantendo a região do Vêneto, maior produtora da península, na média histórica.
A projeção é que a Itália supere novamente a França, que deve colher 37,4 milhões de hectolitros, prejudicada pelo calor intenso em agosto. A Espanha aparece na sequência, com previsão de 36,8 milhões de hectolitros. Em relatório, a União do Vinho da Itália e a Associação de Enólogos Italianos classificaram a safra como “equilibrada, sem picos extraordinários de produção, mas com perspectivas interessantes de qualidade, variando de boa a excelente em quase todo o país”.
No mercado externo, a demanda por vinhos italianos recuou 4% nos cinco primeiros meses de 2025 e também houve retração no consumo doméstico, exceto no segmento de espumantes. O setor tem demonstrado preocupação com os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos.
Segundo o presidente da União do Vinho, Lamberto Frescobaldi, “enfrentamos dificuldades que afetam não só a Itália, mas todos os países produtores”. Ele acrescentou: “A qualidade do nosso vinho é indiscutível, mas até mesmo um bom vinho, se produzido em excesso, faz o setor perder valor.” Frescobaldi ainda ressaltou que, “nas condições atuais do mercado, será difícil garantir remuneração justa ao setor com uma colheita de 47,4 milhões de hectolitros, que ainda pode se somar aos cerca de 37 milhões de hectolitros armazenados nas adegas”.
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