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EXCLUSIVO CNBC: saiba como será o investimento de US$ 600 bilhões que a Apple vai fazer nos EUA para evitar tarifaço
Publicado 12/09/2025 • 21:26 | Atualizado há 6 horas
Publicado 12/09/2025 • 21:26 | Atualizado há 6 horas
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O CEO da Apple, Tim Cook, detalhou com exclusividade à CNBC norte-americana nesta sexta-feira (12) como será executado o investimento de US$ 600 bilhões no mercado doméstico dos Estados Unidos — compromisso assumido pela companhia para evitar tarifas adicionais.
Em entrevista ao analista financeiro Jim Cramer, o executivo explicou que a prioridade será ampliar a produção de chips semicondutores dentro do país, parte da promessa da fabricante do iPhone de fortalecer a cadeia de suprimentos local.
“Você pode adicionar muito valor ao tornar a produção global e então unir a cadeia de suprimentos de ponta a ponta em semicondutores”, disse Cook. “Não consigo enfatizar o quão importante isso é e o quanto isso vai agregar ao que estamos fazendo.”
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Ao todo, a Apple se comprometeu a investir US$ 600 bilhões (R$ 3,2 trilhões) na criação de linhas de fabricação nos EUA, ao longo dos próximos quatro anos. O pacote inclui uma expansão de US$ 2,5 bilhões em sua parceria com a Corning, fabricante das telas do iPhone e do Apple Watch em sua unidade de Kentucky. A companhia também pretende trabalhar com diferentes empresas para ampliar a produção local de semicondutores, entre elas a Taiwan Semiconductor (TSMC), a Texas Instruments e a Applied Materials.
Segundo Tim Cook, a Apple já “faz negócios com 9 mil parceiros espalhados pelos EUA” e “está presente em todos os 50 estados do país com esses fornecedores”. A empresa acrescentou que essas iniciativas já criaram 450 mil postos de trabalho. O CEO afirmou ainda que a gigante tecnológica está “muito orgulhosa de expandir isso ainda mais, para o nível de US$ 600 bilhões”.
Cook destacou que a Apple está tomando medidas para treinar mais trabalhadores de linha de fábrica, ressaltando a abertura de sua própria Escola de Manufatura em Detroit, em agosto. De acordo com comunicado da empresa, o novo programa de treinamento vem convidando pequenas e médias companhias de todo o país para workshops “desenhados para ajudar as empresas norte-americanas a fazerem a transição para a manufatura avançada, ao implementar inteligência artificial e técnicas inteligentes de produção”.
Para isso, a Apple tem recebido “apoio significativo” da administração do presidente dos EUA, Donald Trump, para ampliar a fabricação doméstica de produtos, disse Cook. Em agosto, o presidente chegou a anunciar que cogitava impor uma tarifa de 100% sobre importações de semicondutores e chips — exceto para empresas como a Apple, que estariam “trabalhando aqui nos Estados Unidos”.
“O presidente disse que quer mais nos EUA”, afirmou Cook a Jim Cramer, da CNBC. “E nós também queremos mais nos EUA”, completou.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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