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Originais Times – Exclusivo CNBC: Cervejas sem álcool ganham espaço no Brasil e se tornam estratégia para grandes marcas
Publicado 13/09/2025 • 10:03 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 13/09/2025 • 10:03 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
O interesse por uma vida saudável, com alimentação equilibrada, rotina de exercícios físicos e atenção à saúde mental, tem impactado diversos setores da economia. No mercado de bebidas, a tendência se reflete no crescimento das cervejas sem álcool.
A Ambev, por exemplo, ampliou a oferta de versões zero de rótulos como Brahma, Budweiser e Corona. Segundo Gustavo Castro, diretor de Estratégia e Insights da empresa, as cervejas sem álcool cresceram 15% no último trimestre em comparação ao mesmo período do ano anterior, desempenho acima da média do mercado.
“Acreditamos que é uma tendência que veio para ficar. Como indústria, temos o papel de fomentar e desenvolver esse segmento”, afirma, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Entre abril e junho deste ano, a Ambev registrou receita de R$ 3 bilhões. O faturamento total da companhia em 2024 cresceu 12%, chegando a quase R$ 90 bilhões, com destaque para investimentos no portfólio sem álcool, que avançou 20% impulsionado por inovações tecnológicas. A empresa conta hoje com um dos maiores centros de inovação em bebidas do mundo, localizado na UFRJ, além de unidades na Bélgica e outros países.
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A Heineken também tem investido na categoria. Com 20 marcas de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, a empresa vem expandindo as linhas zero, que ainda representam menos de 2% do total de cervejas consumidas no Brasil, segundo Mauro Homem, vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da Heineken. “Há grande potencial de crescimento, principalmente com novas ocasiões de consumo e a experimentação do consumidor”, afirma.
A companhia, fundada em Amsterdã, registrou faturamento de 35 bilhões de euros no ano passado.
O consumo de cervejas sem álcool no Brasil segue a tendência mundial. Dados do primeiro semestre de 2025 indicam alta de mais de 13% no consumo, enquanto a cerveja tradicional caiu 4%.
Thomaz Machado, CEO da Scanntech Brasil, empresa responsável pela pesquisa, aponta que o consumidor de cerveja sem álcool gasta, em média, 1,1% a mais por ticket e leva 3,8% mais unidades, representando uma oportunidade para as marcas ampliarem portfólio e receita.
O mercado de cerveja zero deixou de ser um nicho e se tornou uma peça estratégica para as grandes companhias. Segundo especialistas, o segmento atende às necessidades do consumidor e, ao mesmo tempo, permite crescimento para a indústria por meio de novas ocasiões de consumo, sem canibalizar significativamente o portfólio principal das marcas.
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