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Netanyahu afirma que laços com EUA ‘nunca foram tão fortes’ durante visita de Rubio a Israel

Publicado 14/09/2025 • 15:31 | Atualizado há 4 horas

AFP

KEY POINTS

  • Marco Rubio, principal diplomata dos EUA, orou no Muro das Lamentações em Jerusalém, reafirmando o apoio da administração Trump na guerra contra o Hamas.
  • A viagem ocorre após um ataque israelense em Doha contra líderes do Hamas, que gerou repercussão negativa e aumentou a pressão sobre negociações de cessar-fogo em Gaza.
  • Rubio afirmou que, apesar da insatisfação de Trump com o ataque, a relação com Israel permanece firme, mas será necessário discutir o impacto do episódio nos esforços de cessar-fogo.

Site Oficial (Marco Rubio)

Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio

O principal diplomata dos Estados Unidos, Marco Rubio, orou no Muro das Lamentações, em Jerusalém, neste domingo (14), ao iniciar sua visita a Israel. A viagem reafirma o apoio da administração Trump na guerra contra o Hamas, apesar da repercussão negativa em relação ao ataque israelense no Qatar na última semana.

O deslocamento ocorre dias depois de Donald Trump repreender Israel pelo ataque sem precedentes contra líderes do Hamas reunidos em Doha, que aumentou a pressão sobre as negociações de um cessar-fogo em Gaza.

Antes de embarcar, Rubio disse a repórteres que, embora Trump não estivesse “feliz” com a operação, isso “não mudaria a natureza do nosso relacionamento com os israelenses”. Ainda assim, reconheceu que EUA e Israel terão de discutir os impactos da ofensiva nos esforços diplomáticos.

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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu defendeu a operação, afirmando que eliminar altos dirigentes do Hamas removeria o “principal obstáculo” para o fim da guerra. Ao lado de Netanyahu e do embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, Rubio rezou no Muro das Lamentações usando uma kippa judaica.

Seus principais encontros com autoridades israelenses ocorrem na segunda-feira, antes de sua partida na terça. A visita coincide com uma reunião de emergência em Doha, na qual líderes árabes e muçulmanos devem manifestar solidariedade ao Qatar, mediador das negociações de cessar-fogo.

Escalada em Gaza

Nos últimos dias, Israel intensificou os ataques em Gaza City, ordenando evacuações e destruindo prédios altos que, segundo o governo, eram usados pelo Hamas. A ONU estima que cerca de 1 milhão de pessoas vivam na região, onde declarou situação de fome devido às restrições de ajuda humanitária impostas por Israel.

Imagens mostraram longas filas de veículos e pessoas a pé fugindo em direção ao sul. Entre os deslocados estavam um amputado em muletas, um casal com bebê recém-nascido e um homem em cadeira de rodas carregando uma criança.

“Estamos vivendo um terror constante em meio a bombardeios incessantes e explosões poderosas”, disse Sara Abu Ramadan, 20 anos, moradora de Gaza. A agência de defesa civil local informou que 38 pessoas morreram apenas neste domingo em ataques israelenses.

Pressão internacional

Na sexta-feira, a Assembleia Geral da ONU votou a favor da retomada da solução de dois Estados, contrariando a posição de Israel. Países como Reino Unido e França devem reconhecer oficialmente um Estado palestino ainda este mês.

Apesar da crescente pressão internacional, Israel mantém o apoio dos Estados Unidos, seu aliado mais poderoso e principal fornecedor de armas. O porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott, disse que Rubio demonstraria “o compromisso em combater ações anti-Israel, incluindo o reconhecimento unilateral de um Estado palestino”.

Internamente, opositores do governo Netanyahu pedem o fim da guerra em troca da libertação dos reféns. Dos 251 sequestrados em outubro de 2023, 47 permanecem em Gaza — incluindo 25 que o exército afirma estarem mortos.

A guerra começou após o ataque do Hamas em outubro de 2023, que matou 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis. Desde então, a campanha de retaliação israelense já deixou pelo menos 64.871 mortos em Gaza, também em sua maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde local, considerados confiáveis pela ONU.

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