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Exportações do agronegócio ultrapassam US$ 153 bilhões no acumulado de 2024
Publicado 17/12/2024 • 16:32 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 17/12/2024 • 16:32 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Pixabay.
Dados de exportações são divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
Entre janeiro e novembro de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram um total de US$ 152,63 bilhões (cerca de R$ 930 bilhões, pela cotação atual), o que representa 48,9% de todas as exportações do Brasil no período.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (17) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Esse é o segundo melhor resultado histórico, apesar de uma redução de 5,2% nos preços internacionais. Segundo o Ministério, o crescimento de 5,2% no volume exportado compensou parcialmente a queda nos preços, consolidando o agronegócio como um pilar vital da economia brasileira.
Esses três segmentos representaram mais de 60% das exportações do agronegócio.
Embora o complexo soja tenha registrado uma queda de 18,7%, ele manteve sua posição de destaque. Já as carnes e o açúcar se destacaram com crescimentos notáveis, impulsionados por recordes de embarques e a diversificação de mercados.
Dentre os produtos com maior destaque, o café solúvel foi um dos protagonistas, com exportações de US$ 792 milhões até novembro. O óleo essencial de laranja também se destacou, somando US$ 365 milhões.
Em novembro, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 12,66 bilhões, o que representa 45,2% das exportações brasileiras no período. Embora o número mostre uma retração de 5,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, setores como carnes, café e produtos florestais apresentaram resultados que compensaram parcialmente a queda nas exportações de grãos.
O setor de carnes foi o grande destaque, alcançando um recorde histórico de US$ 2,45 bilhões em exportações, alta de 30,2%.
A carne bovina liderou, com US$ 1,23 bilhão (+29,9%), seguida pela carne de frango (876,92 milhões de dólares, +31,8%) e pela carne suína (289,40 milhões de dólares, +30,8%). O crescimento foi impulsionado por maiores volumes exportados e preços mais elevados.
Além disso, o café também teve exportações recordes no mês, com US$ 1,47 bilhão de dólares (+84,4%).
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