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Acordo entre Mercosul e EFTA abre mercado europeu para carnes, café e frutas brasileiras
Publicado 17/09/2025 • 06:36 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 17/09/2025 • 06:36 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Foto por PABLO PORCIUNCULA / AFP
O vice-presidente e Ministro da Indústria e Comércio do Brasil, Geraldo Alckmin, discursa durante um encontro entre representantes do Mercosul e da Associação de Livre Comércio da Europa (EFTA) no Palácio do Itamaraty, no io de Janeiro, em 16 de setembro de 2025.
Novas perspectivas se abrem para exportadores brasileiros de carnes, café e frutas depois da assinatura do acordo de livre comércio entre Mercosul e Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), realizada nesta terça-feira, 16, no Rio de Janeiro.
Assim que o tratado entrar em vigor, produtos como carne bovina, de aves e suína, milho, farelo de soja, melaço de cana, mel, café torrado, álcool etílico, fumo não manufaturado, arroz, bananas, melões, uvas e sucos de laranja e maçã terão acesso facilitado aos mercados do bloco europeu.
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Informações do Ministério das Relações Exteriores indicam que, considerando setores agrícola e industrial, quase 99% do valor total das exportações brasileiras poderão usufruir do livre comércio com os países da EFTA, Suíça, Noruega, Liechtenstein e Islândia, que eliminarão todas as tarifas para produtos industriais e pesqueiros imediatamente após a entrada em vigor do acordo, prevista para o primeiro dia do terceiro mês após a notificação da conclusão das etapas internas em pelo menos um país de cada bloco.
No caso do acesso, 100% das exportações brasileiras destinadas à Islândia e Liechtenstein estarão isentas de tarifas, enquanto para Noruega e Suíça os percentuais chegam a 99,8% e 97,7%, respectivamente. O texto também traz medidas para agilizar as vendas do agronegócio, como o “prelisting”, que reconhece previamente o sistema brasileiro de inspeção sanitária, além da aplicação de regionalização para produtos de origem animal.
Outro destaque do acordo é a proteção a 63 indicações geográficas brasileiras no território da EFTA, o que valoriza produtos nacionais e reforça a “marca Brasil”. “O acordo possibilita uma tramitação mais ágil para o reconhecimento de novas indicações geográficas brasileiras e preserva os direitos dos produtores brasileiros que já utilizavam de alguma forma esses termos”, afirmou o documento do Ministério das Relações Exteriores.
O tratado começará a valer e terá efeitos jurídicos no primeiro dia do terceiro mês depois de um país da EFTA e um do Mercosul concluírem seus trâmites internos e comunicarem oficialmente a finalização do processo.
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