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Economia Brasileira

Dois presos na Operação Rejeito foram indicados por ministro de Minas e Energia

Publicado 18/09/2025 • 09:21 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • Alexandre Silveira indicou presos para cargos na ANM, CPRM e comitê da Petrobras.
  • Polícia Federal investiga esquema de propinas em projetos minerários em Minas Gerais.
  • Um dos alvos do caso é João Alberto Lages, doador de campanha do ministro em 2022.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), indicou para cargos estratégicos dois investigados presos na Operação Rejeito, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (17).

O delegado da PF Rodrigo de Melo Teixeira foi indicado para a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e para um comitê da Petrobras. Já o advogado Caio Mário Trivellato Seabra Filho foi indicado para a diretoria da Agência Nacional de Mineração (ANM).

Ambos foram presos sob acusação de envolvimento em esquema de corrupção que teria movimentado R$ 1,5 bilhão em propinas e liberações irregulares de projetos minerários.

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Operação da PF

A investigação aponta que o grupo criminoso atuava em órgãos como ANM, Iphan, Feam-MG e Semad-MG, liberando atividades ilegais como a extração de minério na Serra do Curral, em Belo Horizonte. Segundo a PF, os investigados recebiam pagamentos regulares para facilitar os processos.

Entre os presos está também João Alberto Lages, ex-deputado estadual mineiro e apontado como um dos articuladores do esquema. Lages doou R$ 100 mil à campanha de Silveira ao Senado em 2022, segundo registros eleitorais.

Defesa do ministro

Silveira não é citado nas decisões judiciais da operação. Em nota, afirmou que as indicações seguem rito legal e passam por avaliação independente da Casa Civil e do Senado. O ministro reforçou que sua pasta é responsável apenas por formular políticas públicas e não participa das nomeações finais.

Repercussão política

O caso já tem efeitos políticos em Minas Gerais. O presidente da Feam-MG, Rodrigo Gonçalves Franco, também preso na operação, havia sido exonerado dias antes pelo governador Romeu Zema (Novo). A oposição na Assembleia Legislativa, liderada pelo PT, articula a abertura de uma CPI para apurar o caso.

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