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Efeito do tarifaço perde força com exportações redirecionadas à China e Argentina, aponta pesquisa da FGV
Publicado 18/09/2025 • 11:22 | Atualizado há 2 meses
        
        
                            
                    
                    
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Publicado 18/09/2025 • 11:22 | Atualizado há 2 meses
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FGV projeta superávit comercial robusto apesar do déficit com os EUA.
O impacto negativo causado pelo aumento das tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros em agosto tende a perder força nos próximos meses, segundo avaliação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). A análise divulgada nesta quinta-feira (18), destaca que parte das exportações antes destinadas ao mercado estadunidense foi redirecionada para outros países.
O relatório do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) aponta que, entre os itens que não tiveram isenção tarifária, houve queda nas vendas para os Estados Unidos, mas crescimento expressivo nas exportações para outros destinos, como China e Argentina. Entre agosto de 2024 e agosto de 2025, o volume exportado para os Estados Unidos caiu 15,4%, enquanto houve alta de 34,6% para a China e de 45,7% para a Argentina.

A FGV manteve a projeção de que a balança comercial brasileira encerrará 2025 com superávit entre US$ 62 bilhões (R$ 328,9 bilhões) e US$ 65 bilhões (R$ 344,7 bilhões). Apesar do déficit brasileiro com os Estados Unidos ter aumentado para US$ 3,4 bilhões (R$ 18 bilhões) no acumulado até agosto, o saldo comercial geral foi positivo: US$ 6,1 bilhões (R$ 32,4 bilhões) em agosto, frente a US$ 4,5 bilhões (R$ 23,9 bilhões) no mesmo mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a agosto, o superávit atingiu US$ 42,8 bilhões (R$ 227,1 bilhões).
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Segundo a FGV, “o tarifaço de Trump para o Brasil é motivado principalmente por questões de ordem política, havendo alguma possibilidade de negociação”. O documento ainda ressaltou: “As manufaturas, que em princípio se considera de forma geral mais difícil diversificar, encontraram compensações para as perdas nos Estados Unidos. Como muitas indústrias de manufaturas do Brasil pertencem a multinacionais, estratégias de diversificação são possíveis de serem implementadas”.
Para os próximos meses, a expectativa da FGV é de desaceleração no ritmo de crescimento das exportações e importações, caso não ocorram novos episódios de aumento tarifário por parte do governo Trump, com risco de novas medidas apenas no fim do ano. O relatório reforça que o esforço de diversificação de mercados permanece prioritário e, no cenário atual, a vulnerabilidade externa pela conta-corrente é considerada baixa, devido à manutenção dos juros no Brasil, à queda das taxas nos Estados Unidos e ao cenário favorável para a entrada de capital estrangeiro.
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